sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Paternidade faz o homem

Homem que se torna pai pela primeira vez, tende a afastar-se do álcool, do tabaco e até mesmo de crimes, dizem pesquisadores da Universidade do Estado de Oregon.
As conclusões foram retiradas de um estudo publicado no Daily Mail, que durou 19 anos com mais de 200 meninos em situação desfavorável, com idades entre 12 e 31, através de uma análise de como o comportamento antissocial mudou ao longo do tempo.
Enquanto estudos anteriores mostraram como o casamento também pode mudar o comportamento negativo deles, este é o primeiro a isolar o impacto adicional da paternidade.
O pesquisador David Kerr afirma: “Esta pesquisa sugere que a paternidade pode ser uma experiência transformadora, mesmo para os homens que costumam ter comportamentos de alto risco.”
Os resultados, publicados no Journal of Marriage and Family também destacam como os homens que se tornam pais na faixa dos 20 e 30 anos mostraram uma maior disposição para abraçar a paternidade e revelou escolhas negativas de estilo de vida entre aqueles que tornaram-se pais na adolescência.
Este estudo ressalta períodos chave em que homens de situações desfavorecidas podem amadurecer com intervenção ou reabilitação. Para os pesquisadores, o estudo mostra uma porta aberta para a intervenção, porque novos pais podem estar especialmente dispostos e prontos para ouvir uma mensagem mais positiva, que resulte em mudanças comportamentais.

Esse tipo de mudança pode ter consequências importantes para a saúde dos mesmos e para suas famílias. Outro estudo, desta vez da Universidade de Warwick, revelou mudanças de comportamento em relação ao fumo entre os que se tornaram pais.
O estudo de 2005 com 286 pais fumantes com crianças entre 8 a 14 semanas mostrou que o nascimento de um novo bebê não foi associado com a tentativa de parar de fumar com sucesso para a maioria dos homens, mas a questão muda quando falamos de não fumar em casa.
Menos de 20% tentaram parar e apenas 4% de fato pararam de fumar desde o nascimento do bebê, mas 78% tentaram e 60% adotaram com sucesso a iniciativa de não fumar em casa.


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