quarta-feira, 28 de setembro de 2011

No emagrecimento, essencial mesmo é reeducar a mente.

Com o aumento da obesidade em ritmo acelerado no mundo inteiro, muito se tem falado a respeito da necessidade de tratamentos efetivos para combater esse mal do século 21, como o uso de dietas, exercícios, remédios ou procedimentos bariátricos para a restrição alimentar.

Embora todos estes tratamentos tenham embasamentos científicos e sejam de fato eficazes, não é raro ver casos de falta de sucesso no processo de emagrecimento, em função de dois fatores importantes que raramente são pontuados e trabalhados no indivíduo obeso: mudança de pensamentos e comportamentos.

De acordo com a psicóloga, especialista em terapia comportamental-cognitiva pela USP e transtornos alimentares pela UNIFESP, Marilice Rubbo de Carvalho, a ansiedade é apontada regularmente como a grande vilã para a obesidade, mas a questão geralmente é mais complexa e não somente pela ansiedade, mas, sim, por outros transtornos muito mais profundos.


“Sentimentos como tristeza, raiva, frustração, entre outros, têm bases em históricos particulares que levam o indivíduo a buscar no alimento uma fuga”, explicita Marilice. Dietas, reeducação alimentar e atividade física  se tornam mais difíceis para a redução definitiva de peso do indivíduo caso a mente do obeso também não for especialmente tratada, segundo a especialista.

A psicóloga destaca o uso cada vez maior da terapia comportamental-cognitiva para este fim, cuja técnica auxilia na perda e controle de peso através da modificação de comportamentos disfuncionais associados aos hábitos do paciente, como o aprendizado sobre seu comportamento alimentar e entendimento dos sentimentos e pensamentos que o levam a comer.

A terapia tem ainda como objetivo gerenciar as emoções do paciente, como melhorar sua autoestima, reforçar e motivar a importância das mudanças de hábitos, reações de estresse, ansiedade e compulsão alimentar.

“Alguns sentimentos são comuns na maioria dos casos, às vezes provocados por traumas e crenças que geram baixa autoestima, sensação de inferioridade, infelicidade, e são neles que direcionamos o foco do paciente para uma mudança de percepção e atitude”, revela a especialista.
Esta terapia não é importante somente para quem deseja mudar de comportamento e entender sua relação com a obesidade, mas também para quem recorre às cirurgias de redução de estômago, à colocação da banda gástrica ajustável, ao procedimento endoscópico com balão intragástrico e faz uso de medicamentos inibidores de apetite.

Marilice explica: “É essencial que antes de iniciar algumas destas terapias o paciente realize um profundo trabalho de mudança cognitiva comportamental para se preparar para uma mudança na alimentação posterior a estes procedimentos e manter toda a programação necessária para a manutenção do peso perdido”.


A psicóloga destaca algumas das questões comportamentais e cognitivas trabalhadas no paciente com sobrepeso e obesidade, relacionadas ao ato de comer e tudo que lhe traz insatisfação, e que podem ser observadas e praticadas no dia a dia, durante o tratamento. Veja abaixo:

Administração do tempo
•    Para o sucesso do tratamento é preciso trabalhar a organização pessoal definindo as prioridades;
•    Planejar o tempo executando suas tarefas no dia a dia com tempo hábil para realizá-las sem perder o foco;
•    Dizer não, colocando limites em seu âmbito profissional e pessoal;
•    Não ser perfeccionista, nem pensar que é “tudo ou nada”, é necessário ser flexível.

Monitoramento da fome
•    Antes de se sentar para fazer cada refeição ou lanche, observe as sensações de seu estômago;
•    Depois escreva as percepções e classifique de 0 a 10 (0 nenhuma fome e 10 maior fome que já sentiu);
•    Faça o mesmo no meio do jantar, no final e 20 minutos depois.


Cartão de vantagens
•    Escreva um cartão com todas as vantagens de emagrecer e leia pelo menos duas vezes ao dia.


Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-mental/2011/09/27/no-emagrecimento-essencial-mesmo-e-reeducar-a-mente/


Bebês prematuros têm calendário de vacinação diferente.

Por apresentarem um sistema imune mais imaturo, e muitas vezes outras condições de agravo, esses bebês devem ter um calendário vacinal diferenciado.

Os recém-nascidos (RN) com idade inferior a 37 semanas são classificados como pré-termos (RNPT) e os que apresentam menos de 2.500 g ao nascer são classificados como de baixo peso (RNBP).

A completa assistência ao recém-nascido com idade inferior a 37 semanas envolve a sua imunização, que já pode ser iniciada ainda na unidade neonatal, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

A Sociedade, com o apoio do Instituto Abrace e dos laboratórios Abbott, promove essa campanha de conscientização de médicos e da população sobre a importância da adequada imunização dos prematuros. Cabe ao pediatra neonatologista orientar a família.


Calendário de Imunização do Prematuro 


RECÉM-NASCIDO HOSPITALIZADO: Deverá ser vacinado com as vacinas habituais, desde que clinicamente estável. Não usar vacinas de vírus vivos: pólio oral e rotavírus.

PROFISSIONAIS DE SAÚDE E CUIDADORES: Todos os funcionários da Unidade Neonatal, pais e cuidadores devem ser vacinados contra o influenza e receber uma dose da vacina tríplice acelular do tipo adulto, a fim de evitar a transmissão da influenza e da coqueluche ao recém-nascido.

VACINAÇÃO EM GESTANTES E PUÉRPERAS: A imunização da gestante contra a influenza é uma excelente estratégia na prevenção da doença em recém-nascidos nos primeiros 6 meses de vida, época que ele ainda não pode receber a vacina. A prevenção do tétano neonatal não deve ser esquecida, e o momento do puerpério é oportuno para receber as vacinas contra doenças para as quais a puérpera (parturiente) seja suscetível: hepatite B, hepatite A, rubéola, sarampo, caxumba, varicela, coqueluche e febre amarela.
IMPORTANTE!

Lavar constantemente as mãos, evitar frequentar ambientes aglomerados e retardar a matrícula em escolas, berçários e creches, são importantes fatores de proteção.
O estímulo ao aleitamento materno, assim que possível, contribui para um estado imunológico mais fortalecido desses bebês.

Aplicação de Vacinas, eventos adversos

Como trata-se de um assunto que merece redobrada atenção, é preciso analisar outros fatores, como se o caso do bebê é de extremo baixo peso; o local de aplicação da vacina, entre outros. No Informe, são abordadas as características imunológicas do prematuro, sua resposta imune, as indicações de vacinas – especialmente nos dois primeiros anos de vida – eficácia e eventos adversos mais comuns, e a proteção no longo prazo.

Todas essas informações estão detalhadas no hotsite: prematuroimunizado.com.br 

Fonte:http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2011/09/26/bebes-prematuros-tem-calendario-de-vacinacao-diferente/


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Projeto viver com saúde

Esteve ontem (20.09) em nossa cidade, uma equipe da Inter TV Cabugi de Natal fazendo uma reportagem para o programa nossa cidade, entre a programação estava uma breve filmagem do projeto viver com saúde, que foi desenvolvido pelo enfermeiro Glériston, e que hoje conta com um numero significativo de idosos praticando atividade física, melhorando a qualidade de vida e mostrando que o envelhecimento cronológico não acompanha necessariamente a idade física.  


Grupo de idosos
 Alunas

Glériston acompanhado pelos ACS
O exercício físico é com certeza um grande aliado e pode prevenir e retardar este processo de envelhecimento. Assim, sendo, principalmente os idosos devem se manter ativos visando principalmente:
Aumento da autonomia e sensação de bem-estar
Aumento da força muscula
Manutenção ou melhora da flexibilidade
Maior coordenação motora e equilíbrio
Maior sociabilidade
Controle do peso corporal
Diminuição da ansiedade e depressão
Maior independência pessoal
Ajuda no tratamento e prevenção de doenças, entre outros.


Fonte: http://cyberdiet.terra.com.br/atividade-fisica-para-terceira-idade-3-1-2-165.html 

OBS: A fonte acima exposta é referente somente a segunda parte da postagem. 

NOTA: As demais  fotos estão alojadas no álbum ao lado.

 

sábado, 17 de setembro de 2011

O limite da relação entre as telas da TV, do computador e você.

Ver televisão ou ficar no computador por mais de 2 horas por dia aumenta em duas vezes as chances de desenvolver doenças cardíacas.

Existe, há tempos, a dúvida de que se as pessoas se exercitassem em um nível considerável, anularia os efeitos maléficos do lazer sedentário. Mas desta vez os cientistas acharam uma resposta.

Os resultados mostraram que o efeito foi o mesmo independentemente de quanto as pessoas se exercitaram, demonstrando que a forma como escolhemos passar nosso tempo livre fora do trabalho tem grande impacto na nossa saúde.

Emmanuel Stamatakis, especialista em epidemiologia e saúde pública da University College de Londres, diz que aprendemos a chegar em casa, ligar a TV e passar várias horas em frente ao aparelho – é conveniente e fácil.


Porém é preciso um alerta urgente dos riscos de ficar inativo, especialmente porque os adultos em idade produtiva passam longos períodos sentados enquanto viajam em meios de transporte ou mal sentados em uma mesa de escritório, destacou o estudo.

Pesquisa

Ao todo, 4.512 adultos participaram da Pesquisa Escocesa sobre Saúde domiciliar. Veja as comparações:

- Pessoas que passaram 4 ou mais horas por dia comparadas àquelas que passaram menos de 2 horas por dia em frente às telas: risco 48% maior de morte de qualquer causa.

- Pessoas que passaram 2 ou mais horas por dia diante de monitores: risco 125% maior de que venham a sofrer problemas cardiovasculares, como o ataque cardíaco.

Estas associações foram independentes dos tradicionais fatores de risco, como o tabagismo, a hipertensão, o índice de massa corporal, a classe social, bem como (a prática ou não de) exercícios, ressaltou o estudo.

Colesterol e sedentarismo

No entanto, os cientistas conseguiram fazer associações entre os níveis de inflamação e o colesterol em pessoas sedentárias.

Um quarto das associações entre o tempo gasto diante de um monitor e problemas cardiovasculares se explicou coletivamente pela proteína C-reativa (PCR), o índice de massa corporal e colesterol da lipoproteína de alta densidade.

Com essas informações podemos gerar mudanças no estilo de vida para serem defendidas a fim de reduzir o tempo em que as pessoas passam sentadas.

O estudo foi publicado no Journal of the American College of Cardiology.

Relação entre fumar maconha e o câncer de testículo.

Estudo recente revelou que o uso da maconha está associado ao surgimento do câncer de testículo, provocando diversos efeitos adversos sobre os sistemas endocrinológico e reprodutivo.

25% dos pacientes com câncer de testículo (1 a cada 4) atendidos no setor de urologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) assumem o consumo regular da droga, aponta levantamento realizado pelo Instituto, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP.

Mensalmente, 500 pacientes são atendidos na clínica de uro-oncologia do Icesp. Destes, 30% apresentam tumores localizados no testículo, dos quais 70% têm sinais de doença avançada (fora do testículo) no momento do diagnóstico. As cirurgias para retirada total ou parcial dos testículos e da próstata representam um terço das 10 mil cirurgias já realizadas pelo hospital.



Daniel Abe, urologista do Instituto, alerta: “Evitar o uso da droga é fundamental para diminuir consideravelmente as chances de desenvolvimento do tumor. Além disso, é fundamental que os homens realizem o autoexame para o diagnóstico precoce da doença”.

O câncer de testículo

O câncer de testículo é altamente curável (95% de chance de cura quando descoberto em fase inicial), embora seja agressivo, o índice de mortalidade é baixo, principalmente quando ocorre diagnóstico precoce.

Diferente do câncer de próstata que costuma acometer com mais frequênca homens após os 50 anos, o tumor testicular é mais comum em jovens, entre 15 e 34 anos de idade – ou seja, durante a idade reprodutiva do homem.

O diagnóstico precoce pode ser feito por meio do autoexame do órgão. Percebendo qualquer anormalidade, como nódulo indolor ou massa, sensação de peso no escroto ou dor na região inferior abdominal, deve-se procurar ajuda médica.

Estima-se que no Brasil a doença atinge 8.300 homens e mata 350 por ano. A incidência da doença é maior em homens brancos (de 6,5 casos em cada 100 mil homens, enquanto para negros essa taxa é de 1,3). Os principais fatores de risco são o histórico de câncer na família e criptorquídia, condição em que o testículo não desce para o escroto após o nascimento.

Tratamento e prevenção

Segundo um levantamento feito pelo Núcleo de Urologia do Hospital A. C. Camargo, a evolução no tratamento do câncer de testículo ao longo das últimas décadas é um dos fatores para o baixo índice de mortalidade.

“Na década de 1970, a taxa de cura nos casos em estágio inicial era de apenas 60%. Isso se deve à introdução de uma terapia multidisciplinar, que aumentou muito as chances de cura”, afirma Gustavo Cardoso Guimarães, cirurgião oncológico e diretor do Núcleo.

Mais do que a retirada do tumor, em muitos casos os pacientes devem complementar o tratamento com quimioterapia, radioterapia e até mesmo uma nova cirurgia para retirar resíduos de massa tumoral.

Autoexame – Um importante instrumento para o diagnóstico precoce é a realização do autoexame, para tanto, o homem pode ficar de pé, de preferência em frente ao espelho, e verificar a existência de alterações em alto relevo na pele do saco escrotal.

Com os dedos indicador, médio e polegar, deve-se examinar cuidadosamente cada testículo para saber se há algum nódulo, tomando cuidado para não confundir com o epidídimo, canal localizado atrás do testículo e responsável por coletar e carregar esperma. Os tumores – geralmente pouco maiores do que uma ervilha – estão localizados com mais frequência nas laterais dos testículos e menos na parte de baixo.

Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2011/09/16/relacao-entre-fumar-maconha-e-o-cancer-de-testiculo/

40 anos de GREENPEACE.


“No dia 15 de setembro 1971, 12 ativistas zarparam de Vancouver num velho barco rumo à ilha Amchitka para impedir testes nucleares. Assim nascia o Greenpeace.”

O grupo era composto por ecologistas, jornalistas e hippies que seguiram rumo ao Ártico com um plano: impedir que os Estados Unidos fizessem os testes nucleares na ilha Amchitka, localizada na costa ocidental do Alasca.

Eles não conseguiram impedir que os EUA detonassem a bomba. Mas despertaram a atenção da população e, no mesmo ano, os testes foram suspensos em Amchitka, então declarada santuário de pássaros.

Aos 40 anos de idade, o Greenpeace tem o apoio de escritórios em 40 países, três navios e a parceria de seus mais de três milhões de colaboradores. Nosso sincero e admirado parabéns.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

FIFA treina médicos para a Copa de 2014

Copa no Brasil e a gente se questiona sobre o que as autoridades irão fazer para deixar o transporte, estádios, atendimento de emergência, entre outros aspectos, prontos para receber o evento mundial.


Então, vamos adiantar que o Hospital das Clínicas, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e a FIFA irão oferecer treinamento para 45 médicos que deverão atuar nos estádios das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.


O Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas é o único centro de excelência já credenciado pela FIFA para o evento no Brasil.


O curso será conduzido pelo instrutor FIFA Efraim Kramer, da África do Sul, responsável pelo departamento médico de Joanesburgo, na última Copa. Serão abordados temas como problemas cardíacos com jogadores em campo, equipamentos médicos necessários em cada estádio e formas de agir em caso de tumultos envolvendo torcedores.



O curso contará com simulação de casos que demandem atendimento médico especializado em estádios de futebol. Todos os protocolos de atendimento exigidos pela FIFA serão demonstrados no curso.


Também serão discutidos aspectos como a qualificação dos médicos e a quantidade de profissionais da área de saúde necessária por jogo, sistema de comunicação dentro e fora dos estádios, além dos aspectos médicos relacionados a eventos desse porte. Vamos acompanhar!


Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2011/09/12/fifa-treina-medicos-para-a-copa-de-2014/

domingo, 11 de setembro de 2011

Atuar em área de pobreza dará bônus para residência.

O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação, lançou mais uma ação estratégica para atrair médicos para atuarem em Unidades Básicas de Saúde (UBS) em municípios onde há carência desses profissionais.


O Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica vai conceder até 20% de pontuação adicional na nota final das provas de residência aos egressos do curso de Medicina que optarem por atuar nos municípios de extrema pobreza e em periferias das grandes metrópoles. A bonificação já poderá ser utilizada nos exames que serão realizados em novembro de 2012.

Como funciona.


Pelo programa, serão abertas duas mil vagas, que poderão ser preenchidas a partir de fevereiro de 2012.
Segundo o Ministério da Saúde, o benefício da pontuação na residência trará vantagem aos estudantes, já que atualmente há uma concorrência exacerbada por vaga (são, em média, 10 mil vagas para 13.800 formandos ao ano). A intenção também é valorizar na prova de residência o profissional que ganha experiência prática atuando na Atenção Básica, área estratégica na atenção à saúde pública.


Critérios


Os municípios serão definidos até o final do ano e listados em edital específico. Os profissionais de saúde deverão atuar nas regiões estabelecidas pelo período de um a dois anos para ganhar a pontuação. O Conselho Nacional de Residência Médica divulgará nos próximos dias, por meio de resolução, os índices de pontuação. Quem atuar durante um ano terá 10% de pontuação adicional na nota final. Já aqueles que participarem do programa durante dois anos receberão 20%.


Pelo programa, os profissionais serão tutoriados por instituições de ensino, que darão suporte semipresencial e a distância por meio do programa Telessaúde, que oferece assistência e educação na área de saúde por comunicação a distância.


Aos profissionais que participarem durante dois anos do programa será oferecido curso de especialização em saúde da família, sob a responsabilidade das universidades públicas que integram o Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).


O governo federal financiará a operação dos núcleos de Telessaúde, além de custear os cursos de especialização em saúde da família e as atividades dos tutores. Aos municípios caberá a contratação dos profissionais, o pagamento dos salários e o custeio de moradias, quando houver necessidade.


Ações


O incentivo à atuação de profissionais na Atenção Básica também foi alvo de outra estratégia lançada no mês de agosto. O programa de abatimento da dívida do FIES contempla 2.282 municípios com carência de profissionais na Atenção Básica e dá aos médicos que ali atuam abatimento de até 100% da dívida caso fiquem um ano e 100 meses no local (o equivalente a pouco mais de nove anos). Após o primeiro ano nos municípios, cada mês de trabalho dá aos profissionais 1% de abatimento na dívida do FIES.


O governo federal também definiu as 16 especialidades prioritárias que darão aos médicos extensão do prazo de carência do FIES.


Atenção básica


O programa de Atenção Básica do Ministério da Saúde se baseia em um modelo de atendimento proativo, que investe em ações de promoção e prevenção. As equipes – compostas por médicos, dentistas, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários – são responsáveis por uma comunidade específica e monitoram a saúde daquela população. Munindo as famílias de informação em saúde e prevenção de doenças, a ESF reduz a ida delas aos hospitais e evita internações. Estudos mostram que a atenção básica pode resolver mais de 80% dos problemas de saúde das pessoas.


As medidas foram publicadas na portaria 2.087 no Diário Oficial da União e estão acordadas entre o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Residência Médica, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), e outras entidades de classe.


Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/ultimas-noticias/2011/09/09/atuar-em-area-de-pobreza-dara-bonus-para-residencia/

A magreza está nos genes!

Aquelas pessoas irritantes que afirmam que podem comer de tudo que gostam, e na quantidade em que desejam, mas nunca(!) ganham peso, podem ter recebido cópias extras de certos genes, de acordo com estudo publicado na revista Nature.



Enquanto muitas causas genéticas já foram identificadas como os principais determinantes da obesidade, esta é a primeira vez que uma explicação para a magreza extrema, envolvendo os genes, foi revelada.


No estudo, cientistas examinaram o DNA de 95 mil pessoas em busca de padrões vinculados à propensão de estar muito abaixo do peso. Os pesquisadores do Imperial College, em Londres, e da Universidade de Lausanne, na Suíça, descobriram que a duplicação de uma parte do cromossomo 16, contendo mais de duas dúzias de genes, é fortemente associada ao peso baixo, definido como IMC (índice de massa corporal) menor a 18,5.


Obesidade X Magreza



O IMC considerado normal varia entre 18,5 e 25. O índice entre 25 e 30 significa sobrepeso e acima de 30, obesidade. No ano passado, essa mesma equipe de pesquisa descobriu que pessoas sem esses genes têm 43 vezes mais probabilidade de serem obesos mórbidos.


Contudo, agora tem sido revelado que as pessoas em quem estes genes específicos são duplicados, são mais suscetíveis a serem excessivamente magras. Então, a obesidade e a magreza extrema podem ser dois lados da mesma moeda.


Segundo o estudo, cerca de uma em cada duas mil pessoas tem os genes duplicados. O que deixa os homens 23 vezes mais e as mulheres 5 vezes mais propensos a serem magros demais.

Os cientistas têm muito trabalho a fazer para descobrir mais sobre os genes nessa região, afirma Philippe Froguel, professor da Escola de Saúde Pública do Imperial College. A equipe de pesquisadores agora planeja a sequência de genes que poderia levar a novos tratamentos potenciais para o controle de peso e distúrbios do apetite.


Normalmente, cada pessoa tem uma cópia de cada cromossomo do pai e da mãe, totalizando duas cópias de cada gene. Mas o genoma é cheio de buracos onde os genes são perdidos ou contém outros locais que há cópias extras deles.

Segundo Froguel, em muitos casos, essas duplicações e apagamentos não costumam causar efeitos, mas, ocasionalmente, podem gerar doenças.

Essa descoberta tem implicações importantes para o diagnóstico da saúde da criança.




Em metade das crianças com a cópia a mais do gene foi diagnosticada uma condição não específica conhecida como “falha de desenvolvimento”. Essa síndrome faz com que a taxa de ganho de peso seja significativamente menor do que a normal. Ou seja, a falta de crescimento na infância pode ser genética. Então, se uma criança não está comendo, não é necessariamente por culpa dos pais, afirma o professor.


A pesquisa também mostrou que um quarto das pessoas com a duplicação genética tinha microcefalia (uma condição na qual a cabeça e o cérebro são anormalmente pequenos e que está ligada a defeitos neurológicos) e expectativa de vida mais curta.


Duplicações na mesma região, também têm sido associadas à esquizofrenia, enquanto as exclusões estão associadas com o autismo.

Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2011/09/06/a-magreza-esta-nos-genes/

Profissionais da saúde terão guia de atenção ao recém-nascido.


Acaba de ser lançado, pelo Ministério da Saúde, um guia incluindo técnicas, da literatura científica atualizada, de assistência aos primeiros momentos de vida dos bebês. O livro “Atenção à Saúde do Recém-Nascido – Guia para os Profissionais de Saúde” faz parte do conjunto de medidas da Rede Cegonha.



A publicação traz orientações, baseadas em evidências científicas, que atualizarão os profissionais e possibilitará a eles oferecer atenção qualificada, segura e humanizada ao recém-nascido sob seu cuidado, em todos os níveis de complexidade.


O guia é divido em quatro volumes que abordam questões como: os cuidados na hora do nascimento; prevenção de infecção hospitalar; aleitamento materno; transporte seguro; as intervenções mais comuns em unidades de internação neonatal; como atuar em problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neurológicos, ortopédicos, dermatológicas; atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru, entre outros temas.


A expectativa é de que este livro possa contribuir de forma significativa para a redução dos índices de mortalidade infantil no país, em especial nas áreas mais vulneráveis, como Nordeste e Amazônia Legal, segundo Paulo Bonilha, o coordenador da área técnica de Saúde da Criança, do Ministério da Saúde.


Bonilha lembra ainda que a mortalidade neonatal é hoje responsável por quase 70% das mortes de bebês no primeiro ano de vida e, segundo a publicação, é na primeira semana de vida, em especial no primeiro dia de vida (representando 25%), que se concentram as mortes infantis no país. Esses dados tornam evidente a necessidade de qualificar os cuidados prestados ao recém-nascido nos serviços de saúde.
 O guia foi enviado para diversos hospitais e maternidades do Brasil, instituições de ensino, secretarias estaduais e municipais de saúde, conselhos de medicina e enfermagem, associações de saúde etc.

Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/ultimas-noticias/2011/09/08/profissionais-da-saude-terao-guia-de-atencao-ao-recem-nascido/

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mães que jogam o filho no lixo.

Seja qual for a motivação de tal atitude, por desinformação ou desespero, o advogado Bernardo Campos Carvalho fala sobre o assunto abertamente. Informação e amparo psicológico podem mudar o destino de muitos bebês.

*Por Bernardo Campos Carvalho.


Está virando rotina, ao abrirmos o jornal, ligarmos o rádio ou a televisão, nos depararmos com manchetes como estas: “mãe joga seu filho na caçamba de lixo”; “mãe deixa filho recém-nascido no banheiro do bar”; “mãe joga recém-nascido no lixo da pizzaria”; “mulher deixa seu filho na porta de uma casa” e muitos outros casos semelhantes.



O que será que esta acontecendo em nossa sociedade? Enquanto seres humanos cometem essas barbaridades, vemos por outro lado, notícias como “leoa que ataca o macho para proteger filhotes” e “cachorras que salvam seus filhotes à custa da própria vida”.


Abandonar covardemente o filho à própria sorte é crime previsto no artigo 133 do Código Penal e prevê pena de seis meses a três anos de detenção, se o abandono resulta em lesão corporal grave, pena um a cinco anos de reclusão e, se ocorrer o evento morte, pena de quatro a 12 anos de reclusão.


Não conseguimos acreditar que, diferentemente do infanticídio (mulher que mata durante ou logo após o parto), tais fatos possam ser creditados tão somente ao estado puerperal. O abandono pode estar mais ligado ao medo ou à insegurança de não conseguir criar o próprio filho, quer pelo aspecto financeiro, quer pelo aspecto familiar ou moral.


A mulher grávida, mesmo que desamparada ou pressionada pela família (aspecto moral), já não mais precisa entrar em desespero, a ponto de jogar sua prole no lixo, fato que no futuro, lhe causará grandes problemas psicológicos, quase insuperáveis.

Para evitar, basta comparecer a qualquer Fórum, de qualquer cidade do País, procurar a Vara da Infância e dar seu filho à adoção. Além de se constituir em um ato nobre, diferentemente do abandono, será motivo de alegria e grande satisfação para milhares de casais que aguardam ansiosamente uma criança para amar.


Talvez seja este o melhor momento, face às manchetes dos órgãos de Imprensa, da própria sociedade rever a sua posição e, com ajuda da mídia, mudar este estado e passarmos a exigir do governo uma participação efetiva na proteção e orientação dessas mães desamparadas, mostrando as várias alternativas existentes, que não sendo possível a criação, dar uma demonstração de amor, não jogando aquele pequeno ser, carente de amor, no lixo.

*Bernardo Campos Carvalho é advogado formado pela PUC Campinas. Participou de cursos como “Estatuto do Desarmamento” e “Prerrogativas do Advogado”. É integrante da Comissão de Prerrogativas da OAB, regional de Barueri. Foi dirigente da OAB, subsecção de Guarujá por duas gestões consecutivas. Ganhou diploma de honra ao mérito da OAB-SP, pela excelência dos serviços prestados no convênio de assistência judiciária à população.

Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-mental/2011/07/27/maes-que-jogam-o-filho-no-lixo/ 

Câncer de ovário não é detectado com papanicolau.

A campanha Setembro: Mês da Conscientização do Câncer de Ovário está sendo divulgada pelo Instituto Oncoguia, e o Blog da Saúde não poderia deixar de apoiar essa causa a favor da vida.



O câncer de ovário é um dos tumores ginecológicos mais difíceis de ser descoberto e, mesmo sendo relativamente raro, infelizmente, é um dos mais letais. Em 2008 foram diagnosticados 5530 casos em nosso país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tivemos cerca de 3000 óbitos pela doença.


E, justamente por não ter sintomas tão fáceis de detectar, cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado no momento da descoberta.


Por ser um tipo incomum, estudos ainda estão sendo realizados para que ele possa ser diagnosticado mais precocemente, diminuindo, assim, a mortalidade relacionada ao problema. Por isso é tão importante a mulher se conscientizar sobre os sintomas e as formas de prevenção da doença.

Os principais fatores de risco são:



Idade acima de 50 anos;


Obesidade;


Fazer terapia de reposição hormonal;
Tomar medicações para infertilidade;


Genética ou ter tido casos de câncer ovariano na família.


Sendo que este último é o fator de risco isolado mais importante, responsável por 10% dos casos. Além disso, nunca ter engravidado ou ter a primeira gravidez após os 35 anos também aumenta a chance de desenvolver o tumor.


Apesar disso, é essencial ressaltar que cerca de 90% dos casos de câncer de ovário ocorrem em mulheres que não apresentam fatores de risco.


Prevenção


Não existem métodos de prevenção específicos para este tipo de câncer, então, estar sempre com os exames em dia e atentar aos sintomas e fatores de risco é essencial. Pois o tratamento do tumor no estágio inicial permite cura na maioria das pacientes.


Porém, algumas medidas colaboram para diminuir os riscos. Veja quais são elas:


• A cada nova gravidez, o risco diminui – Quanto mais vezes uma mulher engravida, menor é a probabilidade de desenvolver um câncer ovariano. A amamentação também é uma forma de proteção.
• Mulheres que fizeram ligadura das trompas ou histerectomia (a retirada do útero).
• O uso de anticoncepcional, por no mínimo cinco anos, faz com que a mulher esteja menos exposta aos altos níveis de estrogênio.
• As mulheres com mais de 35 anos de idade, com histórico familiar relevante de câncer ovariano, podem fazer a remoção dos ovários.
• O exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não revela o câncer de ovário, uma vez que é específico para o câncer do colo de útero. Então, o melhor método para avaliação periódica e preventiva dos ovários é o ultra-som transvaginal e transabdominal.
• Mulheres com mais de 40 anos de idade que se submeteram à histerectomia deveriam conversar com o médico sobre a possibilidade de remover também os ovários.
• As que fazem reposição hormonal devem se submeter com frequência a exames ginecológicos e de imagem que controlam as alterações nos ovários.
• Exames de sangue específicos pedidos pelo médico podem ser feitos.
• A presença de cistos no ovário não é motivo para pânico. Só há perigo quando eles são maiores que 10 cm e possuem áreas sólidas e líquidas. Neste caso a cirurgia é o tratamento indicado.


Sintomas


O quadro clínico desse tipo de câncer, na fase inicial, não causa sintomas específicos. Mas, à medida que vai progredindo, pode causar pressão, dor ou aumento de volume no abdômen, pelve, costas ou pernas; náusea, desconforto digestivo, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante.


Também podem aparecer outros sintomas, menos comuns, como a necessidade frequente de urinar e sangramento vaginal.


A maioria desses sintomas não significa que a mulher tenha tumor de ovário, mas serve de alerta para que ela procure um médico.


Tratamento


Se a doença for descoberta no início, principalmente nas mulheres mais jovens, é possível remover somente o ovário afetado. Mas diversas formas terapêuticas, como a radioterapia e a quimioterapia podem ser indicadas pelo oncologista.


A escolha do tratamento vai depender do tumor, do estágio em que ele se encontra, da idade e das condições clínicas da paciente e se ele é inicial ou recorrente.


O principal é a paciente conversar com o médico, pois ele a orientará a respeito do melhor tratamento para o caso específico.


Fontes: Instituto Oncoguia e Instituto Nacional de Câncer.

Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2011/09/05/cisto-no-ovario-nao-e-motivo-para-panico-cancerdeovario/



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Leucêmicos ainda sofrem em busca de doação de medula.


Mesmo com mais de 2 milhões de doadores inscritos no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil ainda não consegue suprir toda a demanda de doações.



Hoje, cerca de 2500 pessoas aguardam na fila por uma medula compatível. Michele Aparecida Zanco é uma delas. A jovem de 31 anos luta contra a Leucemia Mielóide Aguda, descoberta em janeiro deste ano, durante a festinha do primeiro aniversário de seu filho, quando sofreu um mal súbito.


De lá para cá, a batalha contra a doença continua firme. Sem ninguém compatível na família, ela aguarda ansiosa pela descoberta de um doador. Com um filho de apenas um ano e meio de idade, ela encontra forças para superar essa fase difícil nos momentos de descontração que passa ao lado dele.


O tratamento de quimioterapia, primeiro passo para a recuperação, já começou, mas, por enquanto, uma nova medula ainda é incerta.


Logo quando o médico informou que seria necessário o transplante, foi identificado um possível doador. O marido de Michele, Joel Oliveira, diz que foram duas semanas de espera e tensão, e que após a confirmação negativa veio a decepção, o desespero e a dúvida: será que vai dar certo?


As estatísticas apontam que a probabilidade de encontrar uma medula compatível no registro brasileiro é de 1 em 100.000. Já que para a realização de um transplante é preciso que a compatibilidade entre o doador e receptor seja de 100%.


Diante deste dado, Joel decidiu aumentar a chance da esposa, e de tantas outras pessoas que passam pela mesma situação, de encontrar um doador compatível.


Então ele começou a enviar e-mails, formando uma corrente, e em menos de três dias eles começaram a receber muitas mensagens de carinho e força vindas de várias regiões do Brasil. Além de um dia de campanha organizada em São José dos Campos que conseguiu cadastrar 257 voluntários.


Segundo o INCA a estimativa é que 9.600 novos casos da doença sejam descobertos no Brasil este ano. Por isso é cada vez mais importante que as pessoas se mobilizem para doar e ajudar a salvar vidas.


Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-social/2011/08/31/leucemicos-ainda-sofrem-em-busca-de-doacao-de-medula/ 

Discussão sobre proibir os inibidores de apetite continua.



Desde fevereiro de 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária discute o cancelamento do registro dos medicamentos que contém sibutramina e derivados da anfetamina (anfepramona, femproporex e mazindol).



Os produtos à base dessas quatro substâncias atuam no sistema nervoso central como inibidores de apetite e estão em pauta por apresentarem riscos que superam seus benefícios.


Em reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) os diretores discutiram o Relatório Integrado sobre Eficácia e Segurança dos Medicamentos Inibidores de Apetite e decidiram que o relatório será votado em sua próxima reunião pública, em data a ser definida, com transmissão ao vivo no portal da Anvisa.


A intenção da Dicol é mostrar a transparência do processo de tomada de decisão da Anvisa e dar amplo conhecimento ao relatório, que tem cerca de 700 páginas.


Principais pontos do relatório


O relatório propõe a retirada do mercado de todos os derivados anfetamínicos e permite a manutenção da sibutramina com diversas restrições sanitárias.


Diretor-Presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, salientou que os técnicos da Agência sugerem a permanência da sibutramina devido a sua comprovada eficácia, que é a perda de 5 a 10% de peso em um período de quatro semanas em pacientes obesos e com o perfil recomendado para o uso do medicamento, que é ter Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 30% e não ser portador de cardiopatia diagnosticada.


As demais restrições sanitárias sugeridas para o uso da sibutramina são: uso da medicação apenas em paciente com o perfil indicado; notificação de receita pelo médico; assinatura de um termo de responsabilidade pelo médico, paciente e farmácia de manipulação; avaliação mensal do paciente e notificação compulsória, pelo médico, de reação adversa no paciente.


O que diz o Conselho Federal de Medicina


O CFM confia que serão adotadas medidas pela Anvisa que contribuirão para proteger a saúde da população na luta contra a obesidade. Confira abaixo a íntegra da nota:


NOTA DE ESCLARECIMENTO

Com respeito à possibilidade de proibição da venda de inibidores de apetite pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no país, o Conselho Federal de Medicina esclarece que:


1) Aguarda a deliberação final da Anvisa com relação ao tema, ainda em discussão no âmbito de sua diretoria colegiada.


2) Defende que os inibidores podem ser usados como auxiliares em tratamentos da obesidade, sendo que o médico assistente tem a qualificação para agir de forma ética ao prescrever dosagens corretas e evitar excessos.


3) Considerando a eficiência das substancias na luta contra a obesidade, mesmo ponderando seus eventuais riscos, acredita que em lugar de proibir a comercialização destas substâncias seria recomendável fortalecer os mecanismos de controle de sua venda e realizar ações educativas em larga escala.


4) Neste sentido, se coloca à disposição da Anvisa para ajudar no desenvolvimento de campanhas educativas voltadas para os pacientes e para os médicos com esclarecimentos sobre o uso adequado destas fórmulas.


Finalmente, o CFM confia que serão adotadas medidas que, efetivamente, contribuirão para proteger a saúde da população, garantindo também a autonomia dos médicos na escolha das opções terapêuticas reconhecidas cientificamente.

E você? O que acha?



Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/ultimas-noticias/2011/09/01/discussao-sobre-proibir-os-inibidores-de-apetite-continua/ 

Como a indústria do fumo enganou as pessoas por décadas.

Entre as décadas de 1920 e de 1950 não havia nenhum controle sobre a publicidade do cigarro. Então, por décadas, a indústria do tabaco utilizou diversos recursos da propaganda para dizer que “fumar é bom”.



Os efeitos nocivos ocasionados pelo vício foram omitidos e era comum ver profissionais da área de saúde, estrelas de Hollywood, atletas de elite e até crianças ilustrando os anúncios de diversas marcas e enfatizando os seus supostos “benefícios”.


Atualmente, a propaganda de cigarro é proibida em vários países, inclusive no Brasil, e sabemos que o fumo causa inúmeros danos à saúde, mas houve um tempo em que fumar estava associado às melhores práticas da vida.


Ao explorar e analisar essa propaganda enganosa, professores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, organizaram uma exposição com imagens desse período, pertencentes originalmente à coleção da Smithsonian Institution de Washington, aberta em 2007 e já exibida em São Francisco, Boston, Nova York, Filadélfia e Nova Orleans.


Agora a mostra – intitulada aqui no Brasil como “Propagandas de cigarro – como a indústria do fumo enganou as pessoas” – poderá ser conferida no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), onde 90 peças estarão expostas à visitação.


O objetivo da exposição é explicitar como a indústria do tabaco manipulou informações, utilizando falsas verdades para camuflar o fato de que seus produtos provocam graves problemas de saúde, como enfisema pulmonar.


“O consumo de produtos derivados do tabaco é responsável por 30% das mortes de pacientes oncológicos. Essa realidade precisa mudar – e as mudanças só acontecem por meio da conscientização, exatamente o que propõe esta exposição”, avalia o diretor geral do Instituto, Paulo Hoff.


Tabagismo

Dados do Icesp mostram que 60% dos fumantes diagnosticados com câncer não conseguem largar o cigarro, mesmo após descobrirem a doença. Além disso, de todos os atendimentos realizados no Instituto, 35% dos pacientes, ou um em cada três, afirmam ser tabagistas no momento em que ingressam na unidade para realizar o tratamento.

O tabagismo é um sério problema de saúde pública no mundo. O hábito desencadeia diversas doenças cardiovasculares e respiratórias, sem contar que é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer.

Confira algumas das imagens que estão disponíveis no site oficial da exposição, da Stanford School of Medicine:

Crianças e temas familiares:


Celebridades de Hollywood e do esporte fizeram do cigarro um símbolo de status e saúde:




Profissionais da saúde recomendam e atestam o fumo:




E nem o Papai Noel escapou…

A mostra é gratuita, aberta ao público e ficará exposta no hall de entrada do Icesp até o dia 14 de outubro.

O Icesp fica na Av. Dr. Arnaldo, 251 – Cerqueira César – próximo ao metrô Clínicas, em São Paulo.

Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/saude-cultural/2011/09/01/como-a-industria-do-fumo-enganou-as-pessoas-por-decadas/