sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Álcool mata mais que obesidade e tabagismo

Da Scientific American Brasil
Se pensarmos nos piores assassinos do mundo, pode ser que não nos lembremos do álcool. Ainda assim, ele mata mais de 2,5 milhões de pessoas por ano, mais que Aids, malária ou tuberculose.
Para pessoas com renda média, que constituem metade da população mundial, o álcool é o maior fator de risco para a saúde: pior que a obesidade, a inatividade e o tabagismo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) documentou com detalhes a extensão do abuso de álcool nos últimos anos e já publicou recomendações consistentes sobre como reduzir mortes relacionadas à substância, mas isso não é suficiente, segundo Devi Sridhar, especialista em políticas de saúde na University of Cambridge.

Em um comentário feito na Nature, Devi argumenta que a OMS deve regular o álcool a nível mundial, impondo regulamentos como idade mínima para beber, tolerância zero para embriaguez ao volante e proibição de bebidas especiais ilimitadas. Respeitar os regulamentos seria obrigatório para os 194 Estados membros da OMS.
Longe de proibir, a regulamentação da OMS forçaria as nações a fortalecer leis fracas sobre bebidas e aplicar melhor as leis já em vigor, aponta Devi.
Quase uma garrafa por dia
O consumo de álcool é medido em termos de álcool etílico puro para compensar as diferenças de teor na cerveja, vinho e destilados. Uma garrafa de vinho de um litro com 10% de álcool, por exemplo, representaria apenas 0,1 litro de álcool puro. Segundo a OMS, cada americano toma, em média, 9,4 litros de álcool etílico por ano, que equivalem a 94 garrafas do vinho citado acima.
Embora possa parecer muito, os americanos nem chegam perto dos 50 maiores consumidores mundiais. A Europa, especialmente a Europa Oriental, domina a cena. A Moldávia encabeça a lista, com 18,4 litros de álcool per capita por ano. Isso equivale a 184 garrafas de vinho de um litro ou quase quatro garrafas semanais por pessoa. A idade legal para beber na Moldávia é 16 anos e há poucas restrições sobre quando ou onde o álcool pode ser vendido.
O preço do abuso de álcool é a morte prematura. Um em cada cinco homens da Federação Russa e de países europeus vizinhos morre em consequência do álcool, segundo dados da OMS. O abuso de álcool está associado a doenças cardiovasculares, cirrose do fígado, cânceres diversos, violência e acidentes de veículos. Adultos alcoólatras têm ainda dificuldade de trabalhar e sustentar suas famílias.
Recomendações sensatas
Devi argumenta que a OMS é a única entre as organizações de saúde que pode criar convenções juridicamente vinculadoras. A OMS fez isso apenas duas vezes em sua história de 64 anos: o Regulamento Sanitário Internacional, que exige que países reportem certos surtos de doenças e eventos de saúde pública, e a Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, que obriga os governos a modificar leis para reduzir a demanda e a oferta de tabaco.
Nenhuma outra entidade pode atacar o problema mundial do abuso de álcool, disse ela. Quando se trata de álcool, no entanto, a OMS estabelece meras recomendações, como as descritas em 2010 na Estratégia Global da OMS para reduzir o uso nocivo do álcool.
“Os países estão cientes do problema, mas vários não se comprometeram realmente com a implementação das recomendações”, lamentou Devi à LiveScience. “O problema não é com os ministérios da saúde, mas com os das finanças e do comércio, por exemplo, que priorizam outros interesses.”
Em seu comentário na Nature, Devi avaliou que as atuais recomendações da OMS poderiam servir como base para uma nova convenção internacional sobre a regulamentação do álcool. Os Estados Unidos lutam para cumprir várias das dez áreas-alvo recomendadas, que incluem restrições à publicidade, elevações de preços e leis mais duras contra a embriaguez na condução de veículos.
“Com a sustentação da OMS, os ministérios da saúde teriam uma posição mais forte de negociação doméstica para priorizar a regulação do álcool acima de interesses econômicos”, defende Devi.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

1ª Oficina municipal para implantaçao da rede materna infantil

A oficina realizada durante do o dia 05/12/2011 teve  como preletores o Neuma de Azevedo (Secretaria de saúde de José da Penha), Gleriston (enfermeiro do ESF) , representantes da IV URSAP e de outras personalidades que trabalham para alavancar a saúde de José da Penha-RN, o objetivo inicial era propor uma reflexão sobre o sistema  de saúde, os seus problemas e a necessidade de mudar o modelo de atenção para atender as necssidade de saúde de população e melhorar os resultados desse sistema. Apresenta os conceitos, fundamentos e a estrutura operacional das redes de atenção à saúde (Portaria/GM/MS nº 4.279 de 30 de Dezembro de 2010; Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011) e permite aos participantes o dominio para o desenho e a modelagem de redes de atenção à saúde.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Por que a solidão faz mal para nós?

As ligações entre a solidão e suas danosas consequências para a saúde física e mental são complexas. Neurocientistas que trabalham nesta área acreditam que cada um de nós tem uma certa expectativa de estar com os outros que nós herdamos de nossos pais e do nosso ambiente de conexão social com os quais nos sentimos confortáveis. Isso explica por que nem todos são igualmente sensíveis ao sentimento de solidão, como temos diferentes necessidades e expectativas em nossos relacionamentos com os outros.
Se nossas expectativas dessas relações não forem cumpridas, o nosso corpo começa a nos alertar que algo está errado: nos sentimos ameaçados fisicamente.
Se a solidão persiste, ele começa a interferir na nossa capacidade de regular as emoções que associamos com a solidão. Com o tempo, isso altera o que é conhecido como a forma como nós interpretamos nossas interações com os outros.
Nossos sentimentos de infelicidade e ameaça, bem como a nossa dificuldade em regular as nossas emoções, distorcem a maneira pela qual percebemos a nós mesmos em relação aos outros. Mas as circunstâncias que produzem essa cadeia de eventos para uma pessoa pode não ter o mesmo efeito sobre outra pessoa. Nossa sensibilidade individual à solidão decide quem se sente só em que situação.
Algumas pessoas se sentem solitários em um casamento, por exemplo. Alguns de nós estão contentes com uma pequena rede de amigos próximos, enquanto outros só ficam satisfeitos com um vasto círculo social que lhes dá muitas oportunidades para estar com os outros.
Circunstâncias que testam nossa resistência à solidão incluem transições importantes, como mudar de casa ou trabalho, luto, divórcio ou separação, a chegada de um novo bebê ou a saída de uma criança mais velha da casa da família.
Situações que nos separam da corrente principal da sociedade, tais como desemprego, pobreza, doença mental ou a velhice, também nos coloca em um risco mais elevado de sentimento de solidão, assim como aqueles em que as pessoas precisam de um nível incomum de apoio: dependência química ou alcoólica, a cuidar de um parente ou ser um pai solitário. Pessoas de grupos minoritários são também mais propensos a sofrer de solidão.

Como a solidão prejudica a nossa saúde

Uma das razões da solidão ser tão ruim para nós, é porque torna mais difícil para controlarmos os nossos hábitos e comportamentos. Testes feitos pelos psicólogos americanos Roy Baumeister e Jean Twenge, em 2001, mostraram que a expectativa de isolamento reduz nossa força de vontade e perseverança, e torna mais difícil para regular nosso comportamento: adultos de meia-idade sozinhos bebem mais álcool, têm dietas menos saudáveis e fazem menos exercício do que os satisfeitos socialmente.
Abuso de drogas e bulimia nervosa estão ligados à solidão. Existem diferentes razões por que as pessoas solitárias têm dificuldade em manter a saúde em dia, mas a baixa autoestima e um desejo de gratificação instantânea podem ser fatores.
John Cacioppo e seus colegas realizaram vários estudos sobre os efeitos da solidão, cujos resultados têm sido desenvolvidos no livro: “Natureza Humana e a Necessidade de Conexão Social”, em tradução livre. Eles estabeleceram cinco possíveis caminhos de causalidade com a doença.


Em primeiro lugar, a solidão faz com que seja difícil para as pessoas se autorregularem e leva a hábitos autodestrutivos, como comer demais ou depender de álcool. Solidão enfraquece a força de vontade e perseverança ao longo do tempo.
Segundo, a pesquisa mostra que, embora jovens solitários e não solitários não gostam de dizer que estão expostos às causas de estresse, pessoas de meia-idade que estão sós reportaram ao relatório mais exposição ao estresse.
Terceiro, pessoas solitárias são mais propensas a não se envolver com os outros e menos propensas a procurar apoio emocional, o que as torna mais isoladas.
Quarto, os testes mostram que a solidão afeta o sistema imunológico e cardiovascular.
Finalmente, uma consequência comprovada de isolamento para a resiliência e recuperação biológica está ligada à necessidade humana básica de dormir. Pessoas solitárias têm mais dificuldade de dormir, e privação do sono é conhecida por ter os mesmos efeitos sobre a regulação metabólica, neurais e hormonais como o envelhecimento.
Uma pesquisa feita pela Fundação de Saúde Mental encomendada para este relatório chamado de “A sociedade solitária” concluiu que 48% das pessoas acreditam que as pessoas estão ficando mais solitárias em geral. A solidão afeta muitos de nós em um momento ou outro. Apenas 22% dos entrevistados nunca se sentem solitários e um em cada dez muitas vezes se sente solitário (11%). Mais de um terço (42%) diz ter se sentido deprimido porque sente-se sozinho.
A pesquisa foi realizada no Reino Unido e contou com uma amostra de 2.256 pessoas.

Para proteger o seu bebê, desligue a TV

Há uma década, a Academia Americana de Pediatria (AAP) vem estudando os malefícios que a exposição à TV podem causar em crianças menores de dois anos de idade.
Baseados tanto no senso comum quanto na ciência – em estudos de consumo de mídia e desenvolvimento infantil – os especialistas já haviam recomendado no início dos estudos que os pais limitassem o tempo dos pequenos diante da telinha.
A pesquisa se desenvolveu durante esses dez anos e já é madura o suficiente para alertar que bebês assistirem à TV, vídeos, ou qualquer outra forma de mídia passiva, provavelmente não é uma coisa boa.

Esse contato com as mídias, mesmo que com intenções educacionais, não tem nenhum efeito positivo conhecido para as crianças menores de dois anos de idade, pelo contrário, existem efeitos potencialmente negativos, segundo o relatório da AAP, lançado hoje, em Boston, e com publicação prevista para novembro no periódico Pediatrics.
Desde o começo das recomendações da AAP, em 1999, as chamadas telas de entretenimento passivo (televisores, aparelhos de DVD, vídeos streaming de computadores, telas interativas, como iPads e outros tablets) se tornaram cada vez mais populares, até podemos dizer que são onipresentes na nossa sociedade.

Programas educativos

Em consequência dessas novas posturas, bebês de apenas 12 meses de idade estão ficando entre uma e duas horas por dia em frente às telas. Apesar da programação infantil ser divertida, não deve ser comercializada, ou presumida pelos pais, como educacional, conforme o relatório.
O grupo de crianças de 0 a 2 anos de idade se tornou alvo principal para programação educativa comercial, frequentemente usada por pais que acreditam que esse conteúdo realmente é benéfico aos seus bebês.
As telas proliferaram, assim como as pesquisas sobre o assunto: “Cerca de 50 estudos saíram sobre o uso de mídia por crianças nessa faixa etária, entre 1999 e agora”, diz Ari Brown, pediatra e membro do comitê de AAP que escreveu o novo relatório.
Esses novos estudos descobriram que as crianças, com cerca de 2 anos de idade, realmente não entendem o que está acontecendo em uma tela. Uma vez que eles tenham idade suficiente para compreender, a mídia pode ser boa para eles, mas nessa faixa etária a televisão é essencialmente uma caixa brilhante e hipnotizante.
Usada à noite, a TV poderia ajudar as crianças a adormecerem, mas o resultado alcançado é o oposto, pois parece gerar distúrbios e irregularidades do sono.
Para as crianças, ouvir os pais conversarem é muito importante, pois auxilia no desenvolvimento da linguagem. Mas quando o televisor está ligado, este momento é negligenciado, já que os pais acabam falando menos e a TV não supri essa necessidade de aprendizado.

O seu bebê não precisa da TV

Três estudos encontraram uma ligação entre o tempo assistindo programação educativa na TV e os atrasos no uso e aperfeiçoamento da linguagem em crianças.
Mesmo só o som da TV ao fundo já é capaz de distrair os bebês enquanto brincam, o que atrapalha uma atividade lúdica que é conhecida por seus profundos benefícios ao desenvolvimento.
Alguns pais costumam usar as mídias para entreter os filhos enquanto eles estão ocupados, mas o pediatra recomenda para deixarem as crianças se divertirem sozinhas, afinal elas têm imaginação, não precisam da TV.
“Nós sabemos que você não pode gastar 24 horas por dia lendo para seu filho e brincando com ele. Está tudo bem. O que também é bom é que o seu filho brinque de maneira independente”, explica Brown.
Ele ainda acrescenta que “este é um momento precioso, eles estão resolvendo problemas, usando a sua imaginação, pensando criativamente e se entretendo”.
Em relação aos iPads e aparelhos interativos voltados para os bebês, Ari Brown diz que a pesquisa ainda mal começou, e muito menos chegou a conclusões. Mas ele aconselha que os pais ajam com ceticismo em relação às alegações promocionais que têm sido feitas por alguns produtos.
Como os que trazem slogans que dizem: Estes são realmente educativos! Eles vão ajudar seus filhos a aprender!. Ele diz que os fabricantes têm que provar cientificamente como estes brinquedos ajudam as crianças, coisa que eles não fazem.
“Eu não tenho problemas com telas sensíveis ao toque, e elas não são necessariamente ruins. Mas precisamos compreender como isso afeta as crianças”, afirma Brown. Então, sempre que possível, evitar expor bebês por muito tempo a essas mídias ainda é a melhor opção.

Paternidade faz o homem

Homem que se torna pai pela primeira vez, tende a afastar-se do álcool, do tabaco e até mesmo de crimes, dizem pesquisadores da Universidade do Estado de Oregon.
As conclusões foram retiradas de um estudo publicado no Daily Mail, que durou 19 anos com mais de 200 meninos em situação desfavorável, com idades entre 12 e 31, através de uma análise de como o comportamento antissocial mudou ao longo do tempo.
Enquanto estudos anteriores mostraram como o casamento também pode mudar o comportamento negativo deles, este é o primeiro a isolar o impacto adicional da paternidade.
O pesquisador David Kerr afirma: “Esta pesquisa sugere que a paternidade pode ser uma experiência transformadora, mesmo para os homens que costumam ter comportamentos de alto risco.”
Os resultados, publicados no Journal of Marriage and Family também destacam como os homens que se tornam pais na faixa dos 20 e 30 anos mostraram uma maior disposição para abraçar a paternidade e revelou escolhas negativas de estilo de vida entre aqueles que tornaram-se pais na adolescência.
Este estudo ressalta períodos chave em que homens de situações desfavorecidas podem amadurecer com intervenção ou reabilitação. Para os pesquisadores, o estudo mostra uma porta aberta para a intervenção, porque novos pais podem estar especialmente dispostos e prontos para ouvir uma mensagem mais positiva, que resulte em mudanças comportamentais.

Esse tipo de mudança pode ter consequências importantes para a saúde dos mesmos e para suas famílias. Outro estudo, desta vez da Universidade de Warwick, revelou mudanças de comportamento em relação ao fumo entre os que se tornaram pais.
O estudo de 2005 com 286 pais fumantes com crianças entre 8 a 14 semanas mostrou que o nascimento de um novo bebê não foi associado com a tentativa de parar de fumar com sucesso para a maioria dos homens, mas a questão muda quando falamos de não fumar em casa.
Menos de 20% tentaram parar e apenas 4% de fato pararam de fumar desde o nascimento do bebê, mas 78% tentaram e 60% adotaram com sucesso a iniciativa de não fumar em casa.


Novas infecções pelo HIV foram reduzidas em 21% desde 1997

O novo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) traz boas notícias, mas evidencia que ainda há muito a ser melhorado.

De acordo com o UNAIDS e as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), quase metade das 14,2 milhões de pessoas elegíveis para o tratamento em países de baixa e média renda tiveram acesso à terapia antirretroviral em 2010, um aumento de 1,35 milhões desde 2009. Com certeza, os números refletem o avanço mundial em combater a doença, mas este último dado mostra que metade dos infectados ainda ficam sem o tratamento em países de baixa e média renda.

Os benefícios do antirretroviral

Como o tratamento contínuo reduz a carga viral de uma pessoa vivendo com HIV a níveis praticamente imperceptíveis, e também o risco de transmitir o vírus para um parceiro não infectado, estudos recentes mostram que o tratamento pode ser até 96% eficaz na prevenção da transmissão do HIV entre casais sorodiscordantes para o HIV.

Portanto, tem impacto significativo na redução do número de novas infecções.

Tratamento com antirretrovirais evitou 2,5 milhões de mortes desde 1995

Desde 2005, os óbitos relacionados à doença diminuíram de 2,2 milhões para 1,8 milhões em 2010. Cerca de 2,5 milhões de mortes são estimadas de terem sido evitadas em países de baixa e média renda, devido ao maior acesso ao tratamento de HIV desde 1995.

Investimentos inteligentes

O UNAIDS elaborou um novo plano referencial de investimentos para a Aids que está focado em alto impacto, baseado em evidências e em estratégias de alto valor.

O marco referencial é baseado em seis atividades do programa essencial: intervenções focalizadas para as populações com maior risco de infecção (particularmente trabalhadoras(es) do sexo e seus clientes, os homens que fazem sexo com homens e usuários de substâncias injetáveis), a prevenção de novas infecções pelo HIV em crianças; a promoção de práticas mais seguras, promoção e distribuição de preservativos; maior acesso a tratamento, assistência e apoio para pessoas vivendo com HIV, e oferta de serviços de circuncisão médica masculina voluntária em países com alta prevalência de HIV.

Para reduzir rapidamente a novas infecções pelo HIV e para salvar vidas, o relatório Global do UNAIDS de 2011 do Dia Internacional da AIDS destaca que a responsabilidade compartilhada é primordial.

Segundo a ONU, no final de 2010 foram estimados:

• 34 milhões de pessoas no mundo vivendo com HIV;
• 2,7 milhões de novas infecções por HIV;
• 1,8 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas à Aids.
• Quase a metade das pessoas (47%) com indicação de terapia antirretroviral estão em tratamento.

Mulheres e crianças

• As mulheres são mais afetadas na África Subsaariana (59% de todas as pessoas vivendo com HIV).
• Em 2010, 48% das gestantes vivendo com HIV recebiam esquemas eficazes de medicamentos para prevenir novas infecções por HIV entre crianças.
• Em 2010, cerca de 390 mil (340 a 450 mil) crianças nasceram com HIV comparado com o pico de 560 mil (500 a 630 mil) em 2002.
• Os óbitos relacionados à Aids entre crianças com menos de 15 anos diminuíram em 20% entre 2005 e 2010.

O Dia Mundial da Aids é comemorado no dia 1° dezembro e tem o intuito de prevenir, alertar e mostrar os avanços em relação à doença.

Inseticidas combatem o mosquito da dengue?

O verão aproxima-se e traz consigo os fatores ideais para a proliferação do mosquito da dengue: calor e chuva. Outras pragas domésticas também encontram o ambiente perfeito no típico verão brasileiro.
A Proteste resolveu testar os inseticidas em aerossol para ver se as marcas cumprem o que alegam. Boas notícias! Todos os produtos testados matam o mosquito da dengue, e um, em especial, mata até mesmo as larvas do mosquito.


Resultados

Na avaliação contra o mosquito da dengue, todas as marcas testadas eleminaram 100% dos mosquitos em menos de 24 horas. São elas: Fort, Baygon, Raid Protector, Raid Multi, Raid Casa & Jardim, Mat Inset, Jimo Anti-Set, Mortein, SBP Mosquito da Dengue, SBP Multi Inseticida, SBP Casa & Jardim, SBP Citronela, SBP Eucalipto.
Mas vale destacar que o Jimo Anti-Inset e o Mortein Power Guard Multi Ação levaram 20 minutos para matá-los, tempo suficiente para que eles transmitam a doença.

Eficaz contra as larvas do Aedes aegypti

Como o Mat Inset Mata Dengue é o único produto disponível no mercado que afirma matar as larvas do mosquito transmissor da dengue, a Proteste avaliou sua eficácia separadamente.
O produto levou cinco minutos para eliminar 50% dos mosquitos e 24 horas para matar todos eles. Ao testarem seu desempenho para eliminar as larvas, passadas 24 horas, todas elas estavam mortas. Logo, o produto é realmente eficaz contra o mosquito da dengue e suas larvas. E pode ser uma boa opção para jardins, onde é mais comum ocorrer acúmulo de água.
Mas lembre-se: não é apenas com inseticida que se combate o Aedes aegypti. Você não pode facilitar a formação de criadouros do mosquito, deixando a água parada.