sexta-feira, 29 de julho de 2011

Aprenda a identificar e tratar o refluxo.

Muitas crianças sofrem com o problema desde cedo. Regurgitação, choro constante, dificuldade para dormir e mamar são sintomas comuns.

Isabella foi um bebê com muita dificuldade para dormir, tinha choro constante e estava sempre irritada. Michele e a filha sofreram dia e noite durante meses. “Foi muito difícil, porque até identificar o problema as pessoas achavam que eu não sabia cuidar, que era dor de ouvido, que era manha”, relata.



A menina tinha refluxo, mas não apresentava um dos sintomas mais clássicos: a regurgitação, quando o leite volta à boca. A mãe consultou vários médicos, mas eles confundiam com virose, dor de garganta, bronquite. E não era nada disso.


Todo bebê nasce com o sistema digestivo imaturo. Por isso, muitas vezes, é normal o leite voltar. O problema é que algumas crianças, como Isabella, desenvolvem a chamada doença do refluxo e os sintomas vão muito além da regurgitação. Choro e irritabilidade constantes, dificuldade para dormir, mamar e ganhar peso são comuns.


“Elas mamam pouco e por isso as mães ficam trocando as fórmulas, acham que o leite materno não está sustentando. Mas na verdade ela não está conseguindo mamar pela dor. Às vezes o ácido vai até a garganta e desencadeia uma tosse, então as crianças vivem tratando alergia ou a gente acha que é uma virose, uma gripe. Elas podem até desenvolver pneumonia por aspiração desse conteúdo ácido pro pulmão ou ter crises de bronquite”, explica a gastropediatra Rose Marcelino.


Se o bebê for prematuro o problema costuma ser ainda maior. Mas com o tempo a criança vai crescendo e os sintomas vão diminuindo. Até lá os pais precisam tomar alguns cuidados.


O segundo filho de Michele também desenvolveu a doença do refluxo. Mas aí ela já sabia o que fazer. Para amenizar o sofrimento do bebê é fundamental cuidar da postura. Após a mamada a criança deve ser mantida de pé, no colo, de 20 a 30 minutos. Isso ajuda no esvaziamento do estômago e vai diminuir os episódios de refluxo da criança.


Em alguns casos é preciso usar remédio indicado pelo médico. Outra dica é manter a cabeceira da cama inclinada mais ou menos 15 centímetros. “Isso não é usar um travesseiro, porque ele ergue só a cabeça do bebê. A inclinação é muito importante porque diminui o risco do bebê ter uma apneia, de aspirar esse conteúdo refluído e ter uma pneumonia ou até uma fatalidade, que seria um caso de óbito”, afirma a gastropediatra.


Esses cuidados devem ser mantidos pelo menos até um ano. Nesta fase o refluxo desaparece espontaneamente na grande maioria dos bebês. Apenas 5% das crianças com mais de dois anos continuam com a doença do refluxo. Na adolescência vão sentir dor de estômago, azia... e só melhoram lá pelos 20 anos de idade.


A minoria, 1% ou 2% das pessoas que desenvolveram a doença na infância, vai sofrer com o problema na vida adulta. Isabella tem hoje nove anos e está curada. Ela foi melhorando aos poucos e com três anos já não tinha mais nenhum sintoma. “Posso comer qualquer coisa, quando era pequena não podia comer nem um chocolate, mas hoje a minha vida é normal”, conta a menina.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/07/aprenda-identificar-e-tratar-o-refluxo.html



Estudo revela que 90% dos brasileiros se alimentam de forma incorreta.

A maioria das pessoas não consome a quantidade recomendável de vitamina D e E. Confira receitas para suprir essa necessidade.

Uma pesquisa do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (28), mostra que 90% dos brasileiros não comem a quantidade ideal de frutas, legumes e verduras. O estudo também confirma que as pessoas, não importa a idade, estão com deficiências de minerais e de vitaminas. No caso da vitamina D e E, quase 100% da população pesquisada não consome a quantidade recomendável.

Peixes como a sardinha e o salmão são ricos em vitamina D. Já a vitamina E está presente em frutas como a manga, o abacate, no ovo, no brócolis e, principalmente, nas sementes.

“É fundamental que você tenha alimentação equilibrada para garantir a quantidade necessária dessas vitaminas", afirma a nutricionista Luciana Harfenist.

Nutricionistas dizem que a vitamina D é importante para o bom funcionamento do organismo, porque é responsável pela absorção de cálcio no corpo, que fortalece ossos e dentes. Já a vitamina E é antioxidante, garante um bom funcionamento do cérebro e também imunidade contra doenças.



A falta da vitamina D causa raquitismo, osteoporose. A vitamina E está relacionada com a imunidade, então a pessoa pode ficar mais suscetível a gripes e resfriados.


A recomendação para crianças, jovens e adultos é consumir, em média, 15 miligramas de vitamina E por dia, o equivalente a duas colheres de sopa de semente de abóbora, que normalmente jogamos fora. Para aproveitar, podemos salpicar na salada ou misturar na massa de um bolo. Esta quantidade também é encontrada em duas colheres de sopa de castanha do Pará ou em quatro ramos de brócolis.


Já quantidade ideal de vitamina D por dia é de cinco microgramas, menos de um grama. Isso é o equivalente a comer por dia, por exemplo, um filé médio de sardinha, atum ou salmão e mais dois copos de leite integral. Outra dica para absorver a quantidade ideal dessa vitamina é tomar 15 minutos de sol todos os dias.


A nutricionista faz outro alerta: "Na terceira idade é muito importante a atenção neste grupo de vitaminas, porque há uma incidência maior de doenças crônicas e degeneraticas. Vários estudos comporvam que a ingestão da vitamina E ajuda na prevenção dessas doenças".

Confira as receitas da Dra. Luciana Harfenist, nutricionista funcional e personal diet, para reposição de vitaminas E e D.



Brócolis a gergelim, castanha do Pará e gengibre (Receita rica em vitamina E)


Ingredientes:
- 1 maço de brócolis americano
- 1 colher de chá de gengibre picado
- 1 colher de chá de alho roxo picado
- 1 colher de sopa de óleo de gergelim
- 1 colher de chá de óleo de castanha do Pará
- 3 unidades de castanha do Pará picadas
- 1 colher de sopa de shoyo sem glutamato
- Semente de gergelim a gosto

Modo de Preparo:


Faça a higienização do brócolis. Em uma panela para cozimento no vapor, coloque água em fogo alto até levantar fervura. Acrescente o brócolis na parte de cima e mantenha a fervura por 8 minutos, ou até sentir que o brócolis esteja ao dente. Se passar do tempo ideal, o vegetal perde as propriedades nutricionais, a cor e textura.


Em uma bacia de inox, escalde o brócolis até interromper o cozimento. Em uma frigideira antiaderente, refogue rapidamente o gengibre e o alho nos óleo de gergelim e de castanha. Acrescente o shoyo e o brócolis. Misture delicadamente e acrescente a semente de gergelim.


Sardinha na Pressão (Receita rica em Vitamina D)


Ingredientes:


-10 filés de sardinha (ou 5 medalhões de atum)
- 2 cebolas cortadas em rodelas
- 2 tomates grandes cortados em rodelas
- 1/3 de pimentão amarelo cortado em rodelas
- 1/3 de pimentão vermelho cortado em rodelas
- 4 colheres de sopa de coentro ou salsinha picada
- 1/3 xícara de azeite
- Suco de 1 limão
- 1/3 xícara de vinagre de maçã
- 1 xícara de água
- Sal e pimenta a gosto


Modo de Preparo:


Tempere as sardinhas com limão, sal e pimenta. Misture em uma tigela, as cebolas, os tomates, o pimentão e metade do coentro. Arrume em uma panela de pressão, uma das partes da mistura de temperos, as sardinhas, a outra metade da mistura de temperos e, por fim, regue com o molho feito com o azeite, o suco de limão, a água e o vinagre (o molho deve cobrir as sardinhas e os temperos).


Tampe a panela de pressão e leve ao fogo alto. Quando a panela começar a apitar, coloque o fogo para a temperatura mínima e marque 10 minutos. Desligue o fogo, espere sair a pressão, abra a panela e leve a uma travessa. Ao retirar da panela, coloque um pouco mais de azeite e o restante do coentro ou salsinha.


Guacamole (Receita rica em Viamina E)


Ingredientes:


- 2 tomates médios sem sementes
- 1 pimenta dedo-de-moça média
- folhas de 1/2 maço médio de coentro
- 1 abacate médio
- suco de 1 limão médio
- 1 cebola média picada
- 3 colheres de sopa de azeite de oliva
- Sal a gosto


Modo de preparo:


Pique o tomate em cubos bem pequenos. Abra a pimenta ao meio, elimine as sementes com os filamentos brancos e pique-a em pedaços pequenos. Pique também as folhas de coentro e reserve. Descasque o abacate, retire o caroço e coloque a polpa num prato fundo. Amasse com um garfo, deixando alguns pedaços e regue com o suco de limão. Adicione o tomate, a pimenta, o coentro, a cebola, o azeite de oliva, o sal e misture. Sirva em seguida.


Mix de cereais

Ingredientes:


- 1 xícara de flocos de arroz
- 1 xícara de flocos de quinua real
- ½ xícara de semente de girassol
- 1 colher de sopa de coco ralado sem açúcar
- 1 punhado de passas
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes e armazene em um pote fechado na geladeira. Consuma com frutas e sucos.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/07/estudo-revela-que-90-dos-brasileiros-se-alimenta-de-forma-incorreta.html















Planos de saúde recusam adesão de pessoas com mais de 59 anos.

Mesmo sendo proibido por lei, a contratação de planos a partir desta faixa etária é difícil em muitas operadoras. Consumidor deve denunciar.



A dificuldade que as pessoas com mais de 59 anos têm para contratar um plano de saúde é muito grande. Mesmo a atitude sendo proibida por lei.



A reportagem do JH tentou fazer a contratação por telefone. “Hoje não temos muitas opções no mercado de planos para pessoas acima dos 59 anos”, diz o atendente.


Se a pessoa for persistente a ideia é fazer com que ela desista pelo cansaço: “Há um serviço administrativo e burocrático no qual você tem que ir pessoalmente, marcar uma entrevista qualificada médica e pegar o histórico médico”.


E não há constrangimento na hora de explicar o porquê de tanta dificuldade: “Pode acarretar num uso maior do plano e a empresa não conseguir acompanhar”.Por isso os planos de saúde criam tantas dificuldades para criar novos contratos e até para trocar de operadora.


E isso para quem nem poderia ser considerado idoso, gente com 59 anos. Pela lei é a partir dos 60. A lei também proíbe reajustes por faixa etária. Aumento nesses casos, como em qualquer outro contrato, pode ser feito apenas uma vez por ano e com porcentual determinado pela Agência Nacional de Saúde.


Para fechar um plano de saúde, a aposentada Edinei Ireno, de 70 anos, precisou esperar seis meses. “Fiquei revoltada com tudo isso, porque é uma coisa que tenho direito”, desabafa.


A Agência Nacional de Saúde, que tem obrigação de fiscalizar os planos, sabe do problema. Mas diz que tem dificuldade atuar. “É importante que as pessoas que tenham dificuldade denunciem isso para a Agência. Assim a gente pode atuar no caso concreto, junto à operadora e ao representante comercial dela, que originou o problema”.

O problema não está na falta de denúncia, rebate o advogado Julius Conforti, especialista em planos de saúde e medicina: “A ANS, que regula a relação dos planos de saúde, precisaria adotar uma postura mais rígida e realmente combater esse tipo de postura das operadoras”.


Rígida e atenta também tem que ser a atitude do consumidor. É importante que ele tome algumas medidas:


- Peça por escrito a recusa do novo contrato ou da troca de um plano, inclusive o motivo.
- Faça uma carta à operadora e deixe bem claro o seu descontentamento com a recusa.
- Denuncie ao Procon ou à Agência Nacional de Saúde (0800-701-9656).


É indicado também que o consumidor vá brigar na justiça. “Ele tem meios, por exemplo, de recorrer a juizados especiais cíveis, de ter acesso ao poder judiciário de forma gratuita. O consumidor não pode ficar paralisado com esse tipo de postura, porque somente o questionamento dessa conduta é que pode levar, a médio e a longo prazo, a uma mudança de postura dessas operadoras”, explica o advogado.


A Associação Brasileira dos Planos de Saúde reconhece que esse problema existe e recomenda que as pessoas procurem diretamente as operadoras.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/07/planos-de-saude-recusam-adesao-de-pessoas-com-mais-de-59-anos.html

Hidratação é fundamental para controlar sintomas da dengue.

O indicado para um adulto é beber 22 copos de água por dia. Isso minimiza os danos causados pela doença ao organismo.


Sintomas como forte dor de cabeça e nos olhos e febre são uma reação do organismo infectado pelo vírus da dengue. "O vírus vai se replicar em várias células do organismo e em sete dias a pessoa vai apresentar alguma reação a essa infecção”, explica o médico Ivo Castelo Branco, pesquisador da Organização Mundial de Saúde.



Quando os sinais de gravidade surgem, o ideal é que o doente tome soro em um hospital, mas aos primeiros sintomas, a hidratação feita em casa pode minimizar os danos ao organismo.


O indicado para um adulto é tomar entre 60ml e 80 ml de líquido por quilo. Uma pessoa de 70 quilos, por exemplo, teria que ingerir por dia, no mínimo, 4,2 litros.


"Se ele tomar 22 copinhos nas 24 horas, ele está hidratado razoavelmente e é o mínimo que ele deve tomar. Esse líquido pode ser água, chá, água de coco, suco, leite, qualquer coisa", observa o médico.


Geralmente, nos casos de dengue, a febre passa no terceiro, quarto dia. Aí começa o momento considerado mais crítico pelos médicos. É quando a doença pode se manifestar de forma muito mais grave. A pessoa pode passar a ter vômito, dor abdominal intensa e desmaios.

Esses sinais surgem quando a doença atinge a parede dos vasos sanguíneos, que perdem a capacidade de reter o plasma, a parte líquida do sangue. Isso causa uma lesão na parede do vaso e a pessoa terá hemorragia.

Nesse estágio é difícil reverter a doença. Ela pode comprometer órgãos como fígado, medula óssea, baço, pulmão, cérebro e coração. Mas essas complicações podem ser evitadas se o paciente for hidratado nas primeiras 24 horas.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/07/hidratacao-e-fundamental-para-controlar-sintomas-da-dengue.html

Alimentos termogênicos aceleram o metabolismo e ajudam a emagrecer.

Gengibre, canela, pimenta e chá verde são alguns desses alimentos. Saiba qual a quantidade ideal de consumo e como prepará-los.

Alimentos termogênicos são aqueles que ajudam a emagrecer porque aceleram o metabolismo, que é a energia que o organismo gasta para manter o corpo vivo. Ao comer esse tipo de alimento, o organismo gasta mais energia e, consequentemente, queima a gordura armazenada.



Mas para que os alimentos termogênicos ajudem mesmo a emagrecer, é preciso que eles sejam consumidos sempre, pelo menos duas vezes por dia. A opção é ser criativo na hora de incluir estes ingredientes na dieta.


O gengibre, por exemplo, é muito versátil. "Você pode usá-lo para temperar carnes, fazer chá, ou ainda colocar em uma garrafinha de água, para consumir as propriedades do alimento ao longo do dia. Duas lascas finas de gengibre por dia são suficientes", explica Jaqueline Minatti, nutricionista.

A canela pode ser usada tanto em casca, para fazer chá, como para temperar carnes. Uma boa quantidade de consumo é meia colher de chá, que também pode ser usada sobre salada de frutas ou misturada à banana, com aveia e flocos.


Três xícaras de chá verde é o ideal para se tomar por dia. Uma ideia é usar o chá como base de sucos, no lugar da água. É o chamado suchá, ideal para ser tomado cinco minutos antes das refeições. De pimenta, basta consumir cerca de meia colher de chá diariamente.


"Os estudos mostram que é possível reduzir até 200 calorias ao dia fazendo uma alimentação saudável com a inserção dos alimentos termogênicos. Variando e comendo pelo menos dois deles, se consegue bom resultado", complementa a nutricionista.


Para garantir uma queima de gordura maior ainda, é só consumir os alimentos termogênicos antes da atividade física. "Além de deixar a pessoa mais ativa, mais animada para exercícios, potencializa a queima de gordura, que já iria acontecer durante a atividade", afirma.


Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/07/alimentos-termogenicos-aceleram-o-metabolismo-e-ajudam-emagrecer.html  


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Diarreia é uma defesa do corpo e não deve ser interrompida, dizem médicos.

Pediatra Ana Escobar e clínico geral Paulo Olzon explicaram o assunto. Manter o açúcar na geladeira e baixar a tampa do vaso são dicas úteis.


A diarreia é uma defesa do corpo para eliminar vírus, bactérias ou parasitas, os três principais causadores da doença. Junto com esses micro-organismos, saem água, sais minerais e outros nutrientes, além das fezes, que se tornam mais líquidas e intensas.



Por ser um mecanismo para combater invasores, o problema não deve ser interrompido por remédios, e passa sozinho em dois dias a duas semanas. Os primeiros momentos são os piores, em que há mais volume de cocô e/ou vômito. Após três dias, a mucosa do intestino é capaz de se regenerar totalmente.

Quem tirou todas as dúvidas sobre o tema no Bem Estar desta quinta-feira (21) foi a pediatra Ana Escobar, ao lado do clínico geral e infectologista Paulo Olzon. Por dia, o Brasil registra mais de 4 mil novos casos e 15 mortes por diarreia, que se não tratada da forma correta – com a hidratação do paciente – pode até matar, principalmente crianças menores de 1 ano.

http://g1.globo.com/especiais/10-mitos-sobre/noticia/2011/07/10-mitos-sobre-diarreia.html
acesse o link acima e teste seus conheciomento sobre o assunto.

Essa infecção ocorre principalmente pela falta de saneamento básico ou higiene, alimentos e água contaminados. Lavar e desinfetar superfícies, utensílios e equipamentos antes da preparação da comida, além de proteger a cozinha contra insetos e animais de estimação, são passos fundamentais.

 Outro gesto simples, como guardar o açucareiro na geladeira para evitar formigas, é capaz de impedir a transmissão, que ocorre de pessoa para pessoa. Outras medidas básicas são: dar descarga com a tampa do vaso sanitário fechada e manter o lixo sempre tampado, já que o contágio pode acontecer em um raio de até seis metros.


Além de micróbios, fatores emocionais, como estresse ou nervosismo, e uma descarga de adrenalina podem desencadear a diarreia.


A principal recomendação é tomar muito líquido – como água, água de coco, sucos, chás, isotônicos e o soro de reposição oral (disponível nos postos de saúde) –, manter uma alimentação leve e esperar que a situação passe. Refrigerante não deve ser consumido nesse caso.


Situações mais graves, em que o indivíduo fica sem forças e desnutrido, exigem internação. O paciente também pode apresentar náusea, vômito, febre, dor abdominal e até sangue ou muco nas fezes.


Na superfície intestinal, há uma série de ondinhas (vilosidades) que servem para "atrasar" o trânsito dos alimentos e favorecer a absorção dos nutrientes. Bactérias, por exemplo, grudam no topo dessas vilosidades, e as substâncias ruins (toxinas) produzidas por elas abrem uma espécie de "comporta" na parte de baixo da onda, liberando água das células. A água leva embora as toxinas e também os nutrientes, acelerando todo o trânsito intestinal.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece para menores de 1 ano uma vacina contra um dos vírus causadores da diarreia infecciosa, o rotavírus. A primeira dose deve ser tomada entre 1,5 mês até 14 semanas e a segunda, entre 14 semanas e 5,5 meses. O intervalo mínimo entre elas deve ser de 30 dias.


Segundo dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), de 2000 a 2009 o país teve 49.573 mortes por diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumível. Por ano, foram 5,5 mil óbitos.

A taxa de mortalidade para cada 100 mil habitantes variou, entre 2000 e 2009, de 27,18 para 85,21 (mais que triplicou) em menores de 1 ano; de 2,37 a 4,11 (quase dobrou) na faixa etária de 1 a 4 anos; de 0,18 a 0,38 (mais que dobrou) na faixa de 5 a 9 anos; e de 1,58 para 2,18 (aumento de 40%) em maiores de 10 anos.
Na região Norte, o índice passou de 2,80 para 3,88 (aumento de quase 40%); no Nordeste, de 3,53 para 5,89 (aumento de quase 70%); no Sudeste, de 1,34 para 2,07 (aumento de mais de 50%); no Sul, de 1,21 para 2,30 (aumento de 90%); e no Centro-Oeste, de 1,82 para 3,02 (aumento de 65%). As regiões Sul e Nordeste são, portanto, as que tiveram uma maior elevação de óbitos no período.

Sinais clínicos para identificar a gravidade da diarreia:
- Dobrar a pele da barriga (na criança) ou da testa (no idoso). Se ela demorar para voltar, pode ser sinal de  desidratação
- Pressão arterial abaixo do normal (12 por 8), o que pode indicar desidratação
- Aumento da frequência cardíaca: o sangue circula mais rápido em caso de desidratação. Os batimentos por minuto sobem, por exemplo, de 80 para 120
- Secura da boca, língua ressecada e sede
- Apertar as unhas e abrir e fechar as mãos para observar a irrigação sanguínea. Se o sangue demorar para retornar, pode ser desidratação
- Urina concentrada, de cor amarelo escuro
- Olhos fundos, principalmente em crianças
- Prostração. Não conseguir fazer atividades normais é sinal de alerta e exige uma ida ao pronto-socorro
Medicamentos
A automedicação é muito ruim e pode piorar o quadro de diarreia. A indicação de antibióticos só pode ser feita por um médico e ocorrer quando o benefício for inquestionável, pois a doença aguda, em grande parte das vezes, tem um curso limitado.


Se a diarreia for provocada por vírus, não há tratamento com remédio, apenas cuidados de suporte, como a hidratação do paciente. Em caso de diarreia por parasitas, utilizam-se medicamentos específicos, de acordo com o animal responsável.


Purificação de água


Se a água para beber não for potável, deve-se tratá-la por fervura e/ou cloração com hipoclorito de sódio a 2,5% (distribuído gratuitamente em todos os postos de saúde do Brasil). Pingue duas gotas para cada litro e deixe agir por 30 minutos.


Após tratada, armazene a água em vasilhas limpas e de boca estreita para evitar um novo contágio. Não use água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados.

Tópicos: Ana Escobar

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/07/diarreia-e-uma-defesa-do-corpo-e-nao-deve-ser-interrompida-dizem-medicos.html 

Comunicado de saúde publica.

Comunicamos as pessoas que tem problema de claucoma, e desejam fazer exame de vista pelo HGO, que a equipe medica oftalmologista responsavel pelo atendimento neste municipio estara no dia 27 deste mês portanto QUARTA-FEIRA realizando atendimento no centro de saude de josé da penha as 14 horas ou seja 2 horas da tarde para a entrega de colirio dos que fazem tratamento e realizando novos exames.

Atenciosamente a direçao do centro de saude, na pessoa de Expedito Geraldo diretor administrativo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Vacina: tudo o que é preciso saber.

São tantas! As primeiras já são dadas logo após o parto e as últimas só quando seu filho tiver 12 anos

Logo que nascem, ainda na maternidade, os bebês já devem começar cumprir um calendário de vacinas contra diversos tipos de doenças.
E é importante que elas sejam dadas no tempo certo, porque assim o corpo do recém nascido é estimulado a produzir anticorpos contra as conhecidas doenças infecciosas infantis, como a catapora, a caxumba, o sarampo, a rubéola e a coqueluche. E também contra outros vírus e bactérias que podem atacar sozinhos ou em grupo.

As vacinas não trazem nenhum risco à saúde do bebê, mas é normal que algumas delas causem reações passageiras como febre, dor ou inchaço local e até diarréia. Essas reações só colaboram para o temor quase unânime das crianças na hora de tomar vacina, mesmo que ela seja em gotas.

Nesta época do ano é a vez de cataporas (varicelas) atacarem, no inverno foram as gripes e pneumonias. A maioria das vacinas já integra o calendário do Ministério da Saúde. Elas são consideradas obrigatórias pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e devem ser seguidas à risca pelos pais. O melhor é que as vacinas que constam da lista oficial da Funasa como “obrigatórias” são fornecidas gratuitamente pelos postos e centros de saúde públicos, beneficiando desde os bebês recém-nascidos até crianças com 11 anos de idade contra tuberculose, hepatite B, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche e gripes, febre amarela (em regiões onde a doença existe), sarampo, rubéola e caxumba. Veja tabela.

Mas não significa que outros tipos de vacinas (catapora, hepatite A, pneumonia, por exemplo) que não estão na lista oficial também não sejam importantes nem obrigatórias. Elas só não estão lá à disposição porque o governo não tem recursos, nem logística (para o armazenamento) ou produção suficiente para fornecê-las gratuitamente. Elas são importadas de laboratórios estrangeiros e só estão disponíveis em clínicas particulares. “Quem tem condições de pagar por essas vacinas extras deve fazê-lo, porque são doenças muito graves e que podem ser evitadas com a vacina certa”, diz o pediatra Sergio Siqueira Carvalho, pai de Fábio e André.

São doses como a pneumococo conjugada (bactéria que causa pneumonia e meningite) e a meningococo C (previne contra infecção provocada pelo meningococo C, uma das principais causas da meningite e outras doenças invasivas) que são aplicadas a partir dos 2 meses de idade, com reforços. Tais vacinas podem custar entre R$ 130 e R$ 195, dependendo da clínica, e foram introduzidas no Brasil recentemente (entre 2001 e 2002), importadas dos Estados Unidos e Europa. A outra que deve ser dada após um ano, em clínicas particulares, é contra a catapora (ou varicela), muito comum nesta época do ano, também importada há cerca de cinco anos. A vacina contra a hepatite A (em média R$ 70) é dada em duas doses com seis meses de intervalo, em crianças acima de um ano.

Primeiras picadas

A BCG (contra tuberculose) e a da hepatite B são as duas primeiras vacinas que o recém-nascido toma logo após o parto. A primeira é via intradérmica (no braço) e causa uma pequena reação no local da aplicação um mês depois. A segunda, contra a hepatite, tem três doses (na hora do nascimento, dois meses depois e seis meses após a primeira dose) e é dada na coxa do bebê, porque é a região, segundo o pediatra e infectologista Marco Aurélio Sáfadi, pai de Pedro e Marília, em que a produção de anticorpos é maior, e portanto o grau de proteção da vacina também. Isso é um importante detalhe que os enfermeiros devem saber na hora de aplicar a vacina.
Nos postos de saúde públicos a vacinação gratuita realmente funciona e há disponibilidade de vacinas o ano todo, de acordo com o calendário de vacinaçãoA obrigatoriedade de vacinar as crianças seguindo um calendário é relativamente nova no Brasil. O programa de vacinação do Ministério da Saúde tem cerca de dez anos. Um dos seus benefícios foi o controle do sarampo no Brasil, onde não ocorre um surto desde 1998, o que levou o governo a suspender a dose preventiva que era dada ainda nos primeiros meses de vida dos bebês.

“Antigamente, as crianças tinham todas as doenças consideradas infantis, mas hoje em dia, se há condições para se imunizar, isso deve ser feito,” defende o pediatra Sergio Carvalho. Ele discorda de alguns pontos-de- vista da medicina mais naturalista que opta por evitar muitos remédios ou vacinas, e permitir que a pessoa tenha mais contato com os vírus para conseguir maior imunidade. Além disso, dizem os médicos, se a pessoa não for imunizada em criança poderá contrair doenças como rubéola, catapora, caxumba e hepatite na fase adulta, e os riscos para ela serão bem maiores. Por isso, o melhor para não deixar passar nenhuma vacina é consultar sempre seu pediatra e ter à mão a carteira de vacinação de seus filhos.

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS LOCAL DE APLICAÇÃO DOR/REAÇÃO
Ao nascer BCG-ID dose única Formas graves de tuberculose No braço direito, intradérmica Não dói. Reação em 30 dias com uma casquinha no local
Ao nascer Contra hepatite B 1a dose Hepatite B Na coxa Sem reação
1 mês Contra hepatite B 2a dose Hepatite B Na coxa Sem reação
2 meses VOP (vacina oral contra pólio) 1a dose Poliomielite ou paralisia infantil Oral em gotas Não dói
2 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) (1) 1a dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B Na coxa Não dói
4 meses VOP (vacina oral contra pólio) 2a dose Poliomielite ou paralisia infantil Oral em gotas Dolorida e pode causar febre e dor
4 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) (1) 2a dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B Na coxa Dolorida e pode causar febre e dor
6 meses VOP (vacina oral contra pólio) 3a dose Poliomielite ou paralisia infantil Oral em gotas Sem reação
6 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) (1) 3a dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B Na coxa Dolorida e pode causar febre e dor
6 meses Contra Hepatite B 3a dose Hepatite B Na coxa Não dói
9 meses* Contra febre amarela dose única Febre amarela No músculo da coxa ou do braço Sem reação
12 meses SRC (tríplice viral) dose única Sarampo, rubéola, síndrome rubéola congênita e caxumba No braço ou bumbum Não dói e provoca um leve sarampo uma semana depois
15 meses VOP (vacina oral contra pólio) reforço Poliomielite ou paralisia infantil Oral em gotas Sem reação
15 meses DTP (tríplice bacteriana) reforço Difteria, tétano e coqueluche Na coxa, intramuscular Dolorida e pode causar febre e dor
6 a 10 anos BCG - ID** reforço Formas graves de tuberculose No braço direito – intradérmica – reação em 30 dias com uma casquinha no local não dói
10 a 11 anos DTP reforço Difteria, tétano Na coxa Dolorida e pode causar febre e dor


FONTE: FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.

A alimentação é a primeira conduta para atingir uma vida mais saudável. Uma dieta com menos gordura animal (saturada) e colesterol, menos calorias e mais rica em verduras, legumes e frutas (fibras) pode atenuar o aparecimento de aterosclerose e das doenças coronárias.

Seguir uma alimentação balanceada e adequada não significa renunciar aos alimentos mais gordurosos, basta prepará-los de forma diferente e incorporar alguns hábitos novos para reduzir os riscos do infarto.



DICAS



- Refeições de pequeno volume e dividas em 5 ou 6 vezes ao dia são recomendadas
- A atividade física regular e sob orientação médica é fundamental.
- Consulte o rótulo dos produtos industrializados que você utiliza.
- Dê preferência a alimentos que possuem menos gordura e colesterol.


ALIMENTANDO-SE FORA DE CASA


Salada : Use vinagre e óleo como tempero.
Frango : Cozido ou assado, sem pele.
Bifes : Solicite com o mínimo de gordura.
Peixes : Selecione os cozidos.
Massas : Evite molhos brancos e excesso de lingüiça ou carne
Batata : Prefira assada
Vegetais : À vontade
Sobremesa : Frutas preferencialmente.
Café e chá : À vontade


PIRÂMIDE ALIMENTAR


A orientação sobre como deve ser uma alimentação saudável e equilibrada, que envolve quantidade e tipos de alimentos muitas vezes se torna difícil e impraticável para a maioria das pessoas. Por causa disso, estudos, principalmente norte-americanos, foram desenvolvidos para encontrar a melhor maneira de informar a população sobre como deve ser composta a sua alimentação.

A distribuição dos alimentos em forma de pirâmide foi adotada pelo Departamento de Agricultura do Estados Unidos (USDA) em 1992, depois de se verificar que esse tipo de apresentação é a de mais fácil compreensão e aceitação.

As principais metas da pirâmide alimentar são obter o consumo variado de alimentos, ingestão menor de gorduras saturadas e colesterol, maior consumo de frutas, verduras, legumes e grãos além, da ingestão moderada de açúcar, sal e bebidas alcoólicas. A prática de exercícios físicos é recomendada visando a perda ou manutenção do peso adequado como também, a prevenção de doenças entre elas, as cardiovasculares, diabete, hipertensão e osteoporose.


A adoção da pirâmide alimentar se propõe a mostrar de forma clara e objetiva como alcançar as necessidades de calorias e nutrientes da população utilizando seus alimentos habituais, tornando-a, assim, prática e flexível. Entretanto, a recomendação de nutrientes pode variar entre as populações e, por isso, houve a necessidade de ela ser adaptada para a população brasileira visando, principalmente, atingir as recomendações dos macronutrientes que são 50 a 60% do valor de calorias totais ingeridas em um dia (VCT) de carboidratos, 10 a 15% do VCT de proteínas e 20 a 30% do VCT em gorduras.


Para que esses valores fossem alcançados, os alimentos foram divididos em grupos e, cada grupo, em porções de alimentos, sendo distribuídos em 4 níveis na pirâmide alimentar.



Na base da pirâmide encontram-se os alimentos que devem estar presentes na alimentação em maior quantidade. Assim, a medida em que for subindo os níveis na pirâmide, a freqüência ou quantidades dos alimentos devem ser restringidos nas refeições.



Cada grupo de alimentos fornece alguns nutrientes, mas não todos os que o organismo necessita; nenhum grupo é mais importante do que o outro. Para o bom funcionamento do corpo é necessário que os alimentos de todos os grupos façam parte do seu plano alimentar.


A quantidade de porções de cada grupo recomendada para um índivíduo depende da sua necessidade de energia que está relacionada com a idade, peso, estatura e atividade física. A partir dos valores de cada porção, você poderá montar o seu plano alimentar.


DEZ DICAS ÚTEIS PARA O DIA-A-DIA


1 – Utilize leite e iogurte desnatados ou light.
2 – Dê preferência aos queijos magros (frescal, ricota, cottage) e às margarinas cremosas.
3 – Prepare os alimentos utilizando óleos vegetais: soja, milho, canola, girassol, azeite.
4 – Evite frituras, empanados, milanesas, folhados.
5 – Varie as carnes, intercalando carne bovina com aves e peixes.
6 – Remova a gordura visível das carnes, pele de aves, se possível antes do preparo.
7 – Evite preparações que contenham: creme de leite, chantilly, maionese, chocolate.
8 – Consuma ovos e preparações com este de forma moderada.
9 – Incentive o consumo de legumes, verduras e frutas cruas, bem como cereais intergrais.
10 – Controle o consumo de açúcar, doces, refrigerantes e bebidas alcoólicas.


TABELA NUTRICIONAL


Vários alimentos estão endo estudados pela comunidade científica, para que se possa realmente quais fazem bem a saúde e ajudam a diminuir o colesterol. Confira abaixo a tabela nutricional de vários alimentos distribuídos em seus respectivos grupos:


IMPORTANTE



Antes de iniciar qualquer tipo de dieta consulte seu médico. Só ele pode indicar um plano alimentar específico, seguro e eficiente de acordo com a sua necessidade. 




Acesse o link acima para ver a tabela ampliada.


Fonte:

Cyber Diet, guia Aztrazeneca Cardiovascular e
guia Novartis Cardiovascular.
Mais informações acesse também:
http://www.cyberdiet.com.br/
http://www.cardiol.br/












quarta-feira, 13 de julho de 2011

Diabetes: guia prático de dieta e alimentação.

  A primeira coisa quando se pensa em diabetes é a restrição alimentar: o que posso e o que não posso comer? Entretanto, a dieta para diabéticos diz respeito mais ao que colocar no consumo diário, e não o que deve ser retirado dela.

Na dieta para diabetes, escolher os alimentos corretos e comê-los em quantidades corretas pode também ajudar numa das principais causas de diabetes tipo 2: a resistência à insulina. “Chama-se resistência à insulina a dificuldade de ação da insulina (hormônio produzido no pâncreas e que circula no sangue) nas células. Normalmente, a insulina ‘abre as portas’ das células do organismo para a entrada de glicose. Quando existe resistência a esta ação, a porta fica fechada e a glicose não entra na célula e permanece circulando no sangue, o que caracteriza o diabetes”, afirma Dr. Frederico G. Marcisotti, endocrinologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica/DASA. Ainda segundo o endocrinologista, a obesidade é a maior causa de resistência à insulina e 80% dos portadores de diabetes tipo 2 são obesos.

Os diabéticos precisam ingerir carboidratos, frutas e vegetais, proteínas e gorduras. Mas, além da preocupação com a resistência à insulina, há certa inquietude quanto ao índice glicêmico do sangue, que pode ser elevado em poucos minutos dependendo do alimento que foi consumido. Por isso, veja dicas práticas para serem usadas no dia a dia e tenha uma vida cheia de saúde!



Farinha branca, arroz e batata são alimentos de alto nível glicêmico. Eles contêm o tipo de carboidrato que é digerido rapidamente, levando uma grande quantidade de açúcar para o corpo. “Os carboidratos são rapidamente absorvidos e assim criam picos de glicose indesejáveis. Quanto maior o tempo que o alimento precisa para ser digerido e absorvido, menor a elevação aguda da glicose. Por isso, recomenda-se que se usem alimentos integrais, que, pelo conteúdo maior de fibras, são absorvidos mais lentamente”, explica Marcisotti. Porém, é possível comer carboidrato sem se preocupar com o índice glicêmico. Há carboidratos que demoram mais tempo para serem digeridos.

Veja que trocas fazer!


Ao invés de consumir cereais industrializados feitos com farinha branca e açúcar, experimente trocá-los por um cereal com alta quantidade de fibras e sem açúcar. Para dar um sabor doce, misture-o com frutas de sua preferência. Esta opção é cheia de nutrientes e demora mais para ser digerida pelo organismo.



Para o jantar, prefira as massas de semolina, que têm menor índice glicêmico que as batatas. Incremente com vegetais, tomates, azeite de oliva e outros ingredientes saudáveis.


Farinha, arroz e pão integral têm menor taxa glicêmica que os não integrais. Quando for fazer suas compras, não se deixe levar pelas embalagens contendo palavras como “trigo” ou “multigrãos”. Procure a palavra “integral” ou “grãos inteiros”.


Quinoa, lentilha, cevada. Experimente outros grãos disponíveis no mercado, as opções são vastas. Baratos, eles podem ser preparados com vegetais grelhados, temperos, castanhas e outros acompanhamentos saudáveis.






Todos já estão cansados de saber que eles são bons para a saúde e para perder peso. Porém, o que muitos não sabem é que eles são responsáveis por baixar o açúcar no sangue, além de trazerem mais saciedade. Com algumas exceções, é possível um diabético comer todas as frutas e vegetais que quiser.


Veja como inseri-los em sua dieta!


Adicione-os em tudo que for comer e você irá reduzir as taxas glicêmicas de cada porção. Além do mais, quanto mais frutas e vegetais você colocar, menos comida você vai comer, o que ajuda a reduzir as calorias ingeridas. Mas atenção à dica da nutricionista funcional Daniela Jobst: evite vegetais como beterraba e cenoura cozidos, prefira crus, pois diminuem o índice glicêmico!


E que tal usar algumas cenouras como um aperitivo para comer em frente à TV? Experimente também levar alguns tomatinhos cereja para comer no trabalho no intervalo entre as refeições.




Outra dica é começar o almoço e o jantar pela salada. Além de serem superimportantes para nossa saúde, preenchem o estômago e fazem você comer menos carboidratos e calorias.




Lembre-se de inovar. Coma vegetais e frutas frescas, mas procure receitas saudáveis em livros ou com amigos. Descubra novos legumes e verduras, experimente cozinhá-los em vapor e adicioná-los a outros pratos. Veja algumas receitas do Idmed: Gelado de MangaBerinjela assada com shimeji.
Segundo Marcisotti, verduras não têm qualquer restrição para os diabéticos. Os legumes em geral também têm pouca restrição, pois são alimentos pouco calóricos e com conteúdo de açúcares muito baixo. “Já as frutas, apesar de saudáveis, não podem ser consumidas à vontade, pois contêm açúcar na forma de frutose. Devem fazer parte do cardápio, mas com limitações.”






Controle seu peso e o açúcar no seu sangue comendo proteína magra. Proteína não faz o açúcar no sangue aumentar, então adicioná-la a uma porção de carboidrato faz o nível glicêmico do prato diminuir. Além do mais, a proteína demora mais tempo para ser digerida, o que faz com que o açúcar no sangue suba mais vagarosamente. “As proteínas e gorduras não elevam o nível de açúcar (glicose) no sangue tão rapidamente e, por isso, a dieta do diabético restringe principalmente os carboidratos”, explica Marcisotti. E a proteína ainda deixa você mais saciado por mais tempo, se comparada aos carboidratos.
Não pense que qualquer proteína vale. Ao comer carne, por exemplo, evite cortes cheios de gordura e com molhos à base de manteiga. Escolha contrafilé, coxão mole e filé-mignon. Lembre-se de retirar o máximo de gordura da carne crua que puder, com a ajuda de uma faca afiada. Se você for vegetariano, escolha soja, feijão, lentilhas e ervilhas: são excelentes fontes de proteína. E não pense que para ter todos os benefícios da soja seja necessário comer tofu. Experimente refogar as vagens de soja ou torrá-las e comê-las como tira-gosto.
E cartão verde para os ovos: eles têm muita proteína e fazem muito bem para a saúde. Consuma-os no café da manhã, no almoço ou jantar.


Coma frutos do mar! São pobres em gordura saturada e ricos em proteína. O salmão e a sardinha, por exemplo, possuem ômega 3, um óleo saudável que ajuda no controle da glicemia e na prevenção de doenças do coração. Experimente também camarões, mariscos, caranguejos... mas evite consumi-los fritos: isso praticamente acaba com todos os benefícios alimentares dele. Atum em lata também vale, mas evite os que contêm óleo ou maionese.



Troque as gorduras más pelas boas.
Gorduras boas podem ser um problema para seu peso, mas são a chave para estabilizar o açúcar no sangue, pois não precisam de insulina para serem metabolizadas.

Uma dieta rica em gordura monoinsaturada (encontrada em peixes, oleaginosas e azeite de oliva) pode até mesmo ajudar a reverter a resistência à insulina. “Um estudo mostrou que uma dieta rica em gorduras monoinsaturadas diminui a resistência à insulina quando comparada a uma dieta com predomínio de gorduras saturadas e poli-insaturadas”, diz Marcisotti. Já as gorduras saturadas (encontradas em manteiga, carne e queijo) podem aumentar a resistência.


                                 É básico: gordura de carne é ruim, mas a de peixe é boa.


                                                           Troque o sorvete por iogurte frozen.


                      Costela de porco com molho barbecue, troque por peito de frango grelhado.

                             Salame, presunto e outros embutidos, troque por peito de peru.


                               Já o leite, escolha desnatado ou no máximo com 1% de gordura.

Se fizer as trocas aos poucos, vai conseguir tirar muita gordura da sua dieta e vai se acostumar rapidinho.
Tente escapar da carne ao menos uma vez por semana. Experimente sanduíches de vegetais grelhados, massas enriquecidas com legumes e castanhas, salada com pedaços de tofu... as opções são muitas.
O óleo de oliva é uma gordura boa e você pode cozinhar com ele. Não exagere, uma colher de sopa é o suficiente. Use na salada, no peixe e até para grelhar carnes. Isso vai reduzir e muito a quantidade de gordura saturada que você consome.
Amêndoa, castanha de caju, nozes e outras castanhas, assim como o abacate, têm um efeito benéfico no colesterol e ajudam a reverter a resistência à insulina. Ideias práticas e gostosas: coloque castanhas nas massas e use o abacate da maneira mexicana: como complemento para saladas.


Saber o que comemos é importante, mas o quanto comemos não deve ser deixado de lado. Para melhorar os níveis glicêmicos e a absorção de insulina, reduzir as porções ingeridas é fundamental.

Para a carne, um pedaço do tamanho de uma carta de baralho é o suficiente. Para o peixe, baseie-se no tamanho de um talão de cheques, e meia xícara de macarrão já basta.
Uma dica para comer menos é não colocar as travessas de comida na mesa. Sirva-se na cozinha e depois vá comer na copa ou, se a mesa fica na cozinha, deixe as panelas no fogão. Quando a comida é colocada na nossa frente, temos propensão a comer mais.
Diminua o tamanho do prato. Deixe a etiqueta de lado e, no dia a dia, coma nos pratos de sobremesa. A comida vai preencher o prato sem que para isso você precise exagerar nas porções servidas. O mesmo vale para copos: os pequenos ajudam você a consumir menos líquido durante as refeições. E lembre-se de comer em casa o máximo que puder. Você tem mais chance de consumir comidas gordurosas e calóricas quando você come fora.
Quando for sair para comer em um restaurante fast-food, opte pelo prato infantil, que vem com menos comida. Experimente começar o jantar com uma salada ou dividir a comida com alguém. Tudo para comer menos.



Cuide da sua alimentação! Com estas dicas, você perderá peso e dificilmente terá a surpresa de ver seu índice glicêmico alto.

Fonte: http://idmed.uol.com.br/alimentacao/diabetes-guia-pratico-de-dieta-e-alimentacao.html?gclid=CNn8n5_D_6kCFcHs7QodHXaeyg.
Escrito por Maíra Bonilha, com orientações da nutricionista Daniela Jobst, CRN 13312.