São tantas! As primeiras já são dadas logo após o parto e as últimas só quando seu filho tiver 12 anos
Logo que nascem, ainda na maternidade, os bebês já devem começar cumprir um calendário de vacinas contra diversos tipos de doenças.
Logo que nascem, ainda na maternidade, os bebês já devem começar cumprir um calendário de vacinas contra diversos tipos de doenças.
E é importante que elas sejam dadas no tempo certo, porque assim o corpo do recém nascido é estimulado a produzir anticorpos contra as conhecidas doenças infecciosas infantis, como a catapora, a caxumba, o sarampo, a rubéola e a coqueluche. E também contra outros vírus e bactérias que podem atacar sozinhos ou em grupo.
As vacinas não trazem nenhum risco à saúde do bebê, mas é normal que algumas delas causem reações passageiras como febre, dor ou inchaço local e até diarréia. Essas reações só colaboram para o temor quase unânime das crianças na hora de tomar vacina, mesmo que ela seja em gotas.
Nesta época do ano é a vez de cataporas (varicelas) atacarem, no inverno foram as gripes e pneumonias. A maioria das vacinas já integra o calendário do Ministério da Saúde. Elas são consideradas obrigatórias pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e devem ser seguidas à risca pelos pais. O melhor é que as vacinas que constam da lista oficial da Funasa como “obrigatórias” são fornecidas gratuitamente pelos postos e centros de saúde públicos, beneficiando desde os bebês recém-nascidos até crianças com 11 anos de idade contra tuberculose, hepatite B, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche e gripes, febre amarela (em regiões onde a doença existe), sarampo, rubéola e caxumba. Veja tabela.
Mas não significa que outros tipos de vacinas (catapora, hepatite A, pneumonia, por exemplo) que não estão na lista oficial também não sejam importantes nem obrigatórias. Elas só não estão lá à disposição porque o governo não tem recursos, nem logística (para o armazenamento) ou produção suficiente para fornecê-las gratuitamente. Elas são importadas de laboratórios estrangeiros e só estão disponíveis em clínicas particulares. “Quem tem condições de pagar por essas vacinas extras deve fazê-lo, porque são doenças muito graves e que podem ser evitadas com a vacina certa”, diz o pediatra Sergio Siqueira Carvalho, pai de Fábio e André.
São doses como a pneumococo conjugada (bactéria que causa pneumonia e meningite) e a meningococo C (previne contra infecção provocada pelo meningococo C, uma das principais causas da meningite e outras doenças invasivas) que são aplicadas a partir dos 2 meses de idade, com reforços. Tais vacinas podem custar entre R$ 130 e R$ 195, dependendo da clínica, e foram introduzidas no Brasil recentemente (entre 2001 e 2002), importadas dos Estados Unidos e Europa. A outra que deve ser dada após um ano, em clínicas particulares, é contra a catapora (ou varicela), muito comum nesta época do ano, também importada há cerca de cinco anos. A vacina contra a hepatite A (em média R$ 70) é dada em duas doses com seis meses de intervalo, em crianças acima de um ano.
Primeiras picadas
A BCG (contra tuberculose) e a da hepatite B são as duas primeiras vacinas que o recém-nascido toma logo após o parto. A primeira é via intradérmica (no braço) e causa uma pequena reação no local da aplicação um mês depois. A segunda, contra a hepatite, tem três doses (na hora do nascimento, dois meses depois e seis meses após a primeira dose) e é dada na coxa do bebê, porque é a região, segundo o pediatra e infectologista Marco Aurélio Sáfadi, pai de Pedro e Marília, em que a produção de anticorpos é maior, e portanto o grau de proteção da vacina também. Isso é um importante detalhe que os enfermeiros devem saber na hora de aplicar a vacina.
As vacinas não trazem nenhum risco à saúde do bebê, mas é normal que algumas delas causem reações passageiras como febre, dor ou inchaço local e até diarréia. Essas reações só colaboram para o temor quase unânime das crianças na hora de tomar vacina, mesmo que ela seja em gotas.
Nesta época do ano é a vez de cataporas (varicelas) atacarem, no inverno foram as gripes e pneumonias. A maioria das vacinas já integra o calendário do Ministério da Saúde. Elas são consideradas obrigatórias pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e devem ser seguidas à risca pelos pais. O melhor é que as vacinas que constam da lista oficial da Funasa como “obrigatórias” são fornecidas gratuitamente pelos postos e centros de saúde públicos, beneficiando desde os bebês recém-nascidos até crianças com 11 anos de idade contra tuberculose, hepatite B, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche e gripes, febre amarela (em regiões onde a doença existe), sarampo, rubéola e caxumba. Veja tabela.
Mas não significa que outros tipos de vacinas (catapora, hepatite A, pneumonia, por exemplo) que não estão na lista oficial também não sejam importantes nem obrigatórias. Elas só não estão lá à disposição porque o governo não tem recursos, nem logística (para o armazenamento) ou produção suficiente para fornecê-las gratuitamente. Elas são importadas de laboratórios estrangeiros e só estão disponíveis em clínicas particulares. “Quem tem condições de pagar por essas vacinas extras deve fazê-lo, porque são doenças muito graves e que podem ser evitadas com a vacina certa”, diz o pediatra Sergio Siqueira Carvalho, pai de Fábio e André.
São doses como a pneumococo conjugada (bactéria que causa pneumonia e meningite) e a meningococo C (previne contra infecção provocada pelo meningococo C, uma das principais causas da meningite e outras doenças invasivas) que são aplicadas a partir dos 2 meses de idade, com reforços. Tais vacinas podem custar entre R$ 130 e R$ 195, dependendo da clínica, e foram introduzidas no Brasil recentemente (entre 2001 e 2002), importadas dos Estados Unidos e Europa. A outra que deve ser dada após um ano, em clínicas particulares, é contra a catapora (ou varicela), muito comum nesta época do ano, também importada há cerca de cinco anos. A vacina contra a hepatite A (em média R$ 70) é dada em duas doses com seis meses de intervalo, em crianças acima de um ano.
Primeiras picadas
A BCG (contra tuberculose) e a da hepatite B são as duas primeiras vacinas que o recém-nascido toma logo após o parto. A primeira é via intradérmica (no braço) e causa uma pequena reação no local da aplicação um mês depois. A segunda, contra a hepatite, tem três doses (na hora do nascimento, dois meses depois e seis meses após a primeira dose) e é dada na coxa do bebê, porque é a região, segundo o pediatra e infectologista Marco Aurélio Sáfadi, pai de Pedro e Marília, em que a produção de anticorpos é maior, e portanto o grau de proteção da vacina também. Isso é um importante detalhe que os enfermeiros devem saber na hora de aplicar a vacina.
Nos postos de saúde públicos a vacinação gratuita realmente funciona e há disponibilidade de vacinas o ano todo, de acordo com o calendário de vacinaçãoA obrigatoriedade de vacinar as crianças seguindo um calendário é relativamente nova no Brasil. O programa de vacinação do Ministério da Saúde tem cerca de dez anos. Um dos seus benefícios foi o controle do sarampo no Brasil, onde não ocorre um surto desde 1998, o que levou o governo a suspender a dose preventiva que era dada ainda nos primeiros meses de vida dos bebês.
“Antigamente, as crianças tinham todas as doenças consideradas infantis, mas hoje em dia, se há condições para se imunizar, isso deve ser feito,” defende o pediatra Sergio Carvalho. Ele discorda de alguns pontos-de- vista da medicina mais naturalista que opta por evitar muitos remédios ou vacinas, e permitir que a pessoa tenha mais contato com os vírus para conseguir maior imunidade. Além disso, dizem os médicos, se a pessoa não for imunizada em criança poderá contrair doenças como rubéola, catapora, caxumba e hepatite na fase adulta, e os riscos para ela serão bem maiores. Por isso, o melhor para não deixar passar nenhuma vacina é consultar sempre seu pediatra e ter à mão a carteira de vacinação de seus filhos.
“Antigamente, as crianças tinham todas as doenças consideradas infantis, mas hoje em dia, se há condições para se imunizar, isso deve ser feito,” defende o pediatra Sergio Carvalho. Ele discorda de alguns pontos-de- vista da medicina mais naturalista que opta por evitar muitos remédios ou vacinas, e permitir que a pessoa tenha mais contato com os vírus para conseguir maior imunidade. Além disso, dizem os médicos, se a pessoa não for imunizada em criança poderá contrair doenças como rubéola, catapora, caxumba e hepatite na fase adulta, e os riscos para ela serão bem maiores. Por isso, o melhor para não deixar passar nenhuma vacina é consultar sempre seu pediatra e ter à mão a carteira de vacinação de seus filhos.
IDADE | VACINAS | DOSES | DOENÇAS EVITADAS | LOCAL DE APLICAÇÃO | DOR/REAÇÃO |
Ao nascer | BCG-ID | dose única | Formas graves de tuberculose | No braço direito, intradérmica | Não dói. Reação em 30 dias com uma casquinha no local |
Ao nascer | Contra hepatite B | 1a dose | Hepatite B | Na coxa | Sem reação |
1 mês | Contra hepatite B | 2a dose | Hepatite B | Na coxa | Sem reação |
2 meses | VOP (vacina oral contra pólio) | 1a dose | Poliomielite ou paralisia infantil | Oral em gotas | Não dói |
2 meses | Vacina tetravalente (DTP + Hib) (1) | 1a dose | Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B | Na coxa | Não dói |
4 meses | VOP (vacina oral contra pólio) | 2a dose | Poliomielite ou paralisia infantil | Oral em gotas | Dolorida e pode causar febre e dor |
4 meses | Vacina tetravalente (DTP + Hib) (1) | 2a dose | Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B | Na coxa | Dolorida e pode causar febre e dor |
6 meses | VOP (vacina oral contra pólio) | 3a dose | Poliomielite ou paralisia infantil | Oral em gotas | Sem reação |
6 meses | Vacina tetravalente (DTP + Hib) (1) | 3a dose | Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B | Na coxa | Dolorida e pode causar febre e dor |
6 meses | Contra Hepatite B | 3a dose | Hepatite B | Na coxa | Não dói |
9 meses* | Contra febre amarela | dose única | Febre amarela | No músculo da coxa ou do braço | Sem reação |
12 meses | SRC (tríplice viral) | dose única | Sarampo, rubéola, síndrome rubéola congênita e caxumba | No braço ou bumbum | Não dói e provoca um leve sarampo uma semana depois |
15 meses | VOP (vacina oral contra pólio) | reforço | Poliomielite ou paralisia infantil | Oral em gotas | Sem reação |
15 meses | DTP (tríplice bacteriana) | reforço | Difteria, tétano e coqueluche | Na coxa, intramuscular | Dolorida e pode causar febre e dor |
6 a 10 anos | BCG - ID** | reforço | Formas graves de tuberculose | No braço direito – intradérmica – reação em 30 dias com uma casquinha no local | não dói |
10 a 11 anos | DTP | reforço | Difteria, tétano | Na coxa | Dolorida e pode causar febre e dor |
FONTE: FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE
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