Além de termos uma audiência pública da Anvisa para propor mais rigor no controle do tabaco acontecendo nesta semana (6/10), a Associação de Controle ao Tabagismo – ACT, em parceria com a Fundação do Câncer, mostra por que temos que impor limite a essa indústria:
1 – Porque ela ainda tem a liberdade de fazer propaganda em todos os pontos de venda.
2 – Porque esta propaganda é sua principal estratégia para vender e atrair novos fumantes. Tanto que ela investe mais e mais milhões a cada ano.
3 – Porque ela tem a liberdade de colocar seus produtos próximos às balas, doces e chocolates, o que influencia, não só seus consumidores, mas, em especial, crianças e adolescentes.
4 – Porque ela tem toda a liberdade de adicionar sabores, como canela, cravo, hortelã e baunilha, para tornar o cigarro mais agradável. E, principalmente, para quem? Crianças e adolescentes.
5 – Porque ela tem a liberdade para vender e fazer propaganda perto de escolas e universidades. Não é à toa que jovens expostos à publicidade de cigarro têm 2 vezes mais chances de começar a fumar.
6 – Porque, ao fazer isso livremente, ela ameaça a liberdade e o futuro dos jovens, que são alvo prioritário dessa indústria. (90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos).
7 – Porque ela ainda tem a cara de pau de manipular a boa-fé de seus consumidores, afirmando que a liberdade deles é um “valor inegociável”, que eles são livres para fazer o que quiserem (apesar de serem escravos da nicotina).
8 – Porque a liberdade de criar leis é da sociedade, não desta indústria.
Portanto, a ACT e Fundação do Câncer convidam a todos os cidadãos a assinarem a petição para proibir a propaganda de cigarros nos pontos de vendas e o uso de aditivos (sabores e aromas) ao cigarro: limitetabaco.org.br
Vale lembrar um interessante dado da Organização Mundial da Saúde. Ao ter uma dieta balanceada somada ao controle do tabagismo, dois terços das mortes mundiais poderiam ser evitadas.
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